Pedro Pettigrew

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Realmente não esperávamos por aquilo, tanto que Hermione gritou e Sirius se levantou de um salto.

— Encontrei isso ao pé do Salgueiro Lutador — disse Snape, atirando a capa para o lado, a varinha ainda apontada para Lupin. — Muito útil, Potter, obrigado...

Realmente uma droga, tantas pessoas para nos encontrarem logo o Snape, quem odeia tanto Sirius quanto Lupin.

— Vocês talvez estejam se perguntando como foi que eu soube que estavam aqui? — disse com os olhos brilhando. — Acabei de passar por sua sala, Lupin. Você esqueceu de tomar sua poção hoje à noite, então resolvi lhe levar o cálice. E foi uma sorte... Sorte para mim, quero dizer. Encontrei em cima de sua mesa um certo mapa. Bastou uma olhada para me dizer tudo que eu precisava saber. Vi você correr por essa passagem e desaparecer de vista.

Enquanto ele falava tudo que vinha na minha cabeça era o quanto fomos idiotas de deixar a capa jogada lá fora.

— Severo... — começou Lupin mas o Prof. Snape o interrompeu.

— Eu disse ao diretor várias vezes que você estava ajudando seu velho amigo Black a entrar no castelo, Lupin, e aqui tenho a prova. Nem mesmo eu poderia sonhar que você teria o topete de usar este lugar antigo como esconderijo...

— Severo você está cometendo um engano — disse Lupin. — Você não sabe de tudo, posso explicar, Sirius não está aqui para matar Harry.

— Mais dois para Azkaban esta noite — disse Snape. — Vou ficar curioso para saber como Dumbledore vai encarar isso... Ele estava convencido de que você era inofensivo, sabe, Lupin... Um lobisomem manso...

— Seu tolo — disse Lupin com brandura — Será que um ressentimento de criança é suficiente para mandar um homem inocente devolta a Azkaban?

Cordas finas jorraram da varinha de Snape e se enrolaram em torno da boca, punhos e tornozelos de Lupin; ele perdeu o equilíbrio e caiu no chão. Sirius avançou para Snape mas este apontou a varinha entre os olhos de Sirius.

— É só me dar um motivo — sussurrou o Prof. Snape — É só me dar um motivo, e juro que faço.

Sirius se imobilizou. Não sei nem dizer quem sentia mais ódio naquele momento.
Olhei para o pessoal, eles pareciam confusos então comecei a falar:

— Prof. Snape, com todo respeito, deixe-os falar.

— Senhorita Malfoy, a senhorita já vai enfrentar uma suspensão — Snape disse parecendo decepcionado. — A senhorita, Potter, Weasley e Granger estão fora dos limites da escola em companhia de um criminoso setenciado e de um lobisomem, então cale a boca.

— Mas... Se houve um engano... — Hermione começou a falar.

— FIQUE QUIETA, SUA BURRINHA! — berrou Snape, parecendo pertubado. — NÃO FALE DO QUE NÃO ENTENDE! — saíram algumas fagulhas de sua varinha que continuava apontando para Sirius. Mione se calou. — A vingança é muito doce. — sussurrou o professor. — Como desejei ter o privilégio de apanhá-lo...

— Você é que vai fazer papel de tolo outra vez, Severo — rosnou Black. — Se esse garoto levar o rato dele até o castelo — e indicou Rony com a cabeça... — Eu vou sem criar caso...

— Até o castelo? — retrucou Snape, em um tom insinuante. — Acho que não precisamos ir tão longe. Basta eu chamar os dementadores quando sairmos do salgueiro. Eles vão ficar muito satisfeitos em vê-lo, Black... Satisfeitos o suficiente para lhe dar um beijinho, eu me arriscaria a dizer...

Sirius pareceu ficar mais pálido derrepente.

— Você... Você tem que ouvir o que tenho a dizer — disse ele, rouco. — O rato... Olhe aquele rato...

Lynx Malfoy: Uma sonserina diferenteOnde histórias criam vida. Descubra agora