XIX

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Oi gente, tudo bem? Não me esqueci dessa fanfic e nem a abandonei - Não que alguém a esteja lendo ou acompanhando. Mas meu dever é ir até o fim. E estamos quase lá, faltando agora apenas dois capítulos.

Espero que estejam todos bem e em suas casas, se previnam e sejam conscientes. Desejo saúde à família de todos vocês e que o Corona Vírus vá pro inferno de uma vez, certo?

Espero que gostem deste capítulo e uma boa leitura!

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Amberle

       Vi Eretria correr diretamente contra Tamlin, então, virei à minha esquerda para enfrentar um grupo de soldados. Algumas pessoas haviam se ferido após a explosão, o lugar é tomado por uma sombra negra que me faz tossir. Mas no canto dos olhos posso ver tio Ander e Will combatendo seus inimigos e, após vencer minha batalha, giro nos pés numa tentativa de identificar os amigos e os inimigos. É quando me dou conta.

- Eretria?!

Ando pelo lugar e cambaleio onde outrora ela estava e, surpreendendo-me, vejo Cephalo caído ao chão. Está ferido.

- Cephalo.

Vou de encontro com ele no chão, procuro a fonte do jorrado do seu sangue, mas ele me impede de prosseguir ao segurar minhas mãos.

- Não, não há mais tempo pra mim. Vá atrás dela. Ela pegou a nossa garota... Ela saiu.

A mão dele lentamente aponta para a porta, então, desfalece. Torno a encara-lo em seu rosto, mas ele se foi.

      Apanho a espada, levanto-me e corro em direção à porta. Desvencilho-me de alguns dos soldados com chutes ou empurrões e desvio das chamas, corro em direção à porta e ao atravessa-la, vejo alguns dos rovers em combate. Avanço para a porta de saída, mas as chamas já a tomaram. Tão quentes assim de perto, mas não ouso me afastar depois de ver além da porta a rainha Tamlin sorrindo para mim enquanto mantém a ponta de uma espada no pescoço de Eretria. Ela está à longos metros, vitoriosa.

- Desista, princesa! - ela grita para que eu a ouça

- Se afaste, Amberle! - Eretria ordena - volte para dentro!

O medo já a controlava, mas isto tem um efeito reverso em mim. O medo e a raiva tomam conta de mim quando me afasto e pulo através da porta. Meu corpo é arremessado contra as areias do chão e cambaleia para frente. Apresso-me em levantar-me, mas já não via a rainha Tamlin, ela se aproveitara para fugir.

     Começo minha busca incessante, afinal, ela não pode ter ido longe.

- Amberle!

Viro-me para trás ao ouvir a voz de Will.

- O que está fazendo?

- Tamlin pegou Eretria, temos que ir.

- Ir? Pra onde? Você viu a direção em que foram?

Então outra explosão rompe o ar, levando tanto Will quanto a mim ao chão. Ele me ajuda a levantar.

- Vamos, elas podem estar pelos arredores da Ellcrys.

- Mas nós já estamos nos arredores da Ellcrys!

- Você vai ficar falando ou vai ajudar?

Corro na direção da lateral dos muros que cercavam a Ellcrys, ouvia a batalha lá dentro e temo por meu tio. Mas, ao contrário de Eretria, ele não está sozinho. Combato alguns soldados que vinha contra mim em meu trajeto e desvio das batalhas aqui e ali por onde precisei atravessar. Will está em meu encalço, mas não rápido o suficiente. Não há sinais nem de Eretria quanto de Tamlin e quando me dou conta percebo que estou no mesmo lugar que comecei.

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