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Pov Marília

Chegamos em sua casa e fomos direto pra cozinha. Henrique começou a fazer o arroz enquanto conversávamos coisas aleatórias.

Henrique:você já namorou com alguém?

— já sim. Odiei lembrar de Jorge.

Henrique:fez algo a mais que beijar? Bem direto hein Ricelly, tá querendo o que?

— não, mais e você, já namorou quantas? Olho pra ele que ri.

Henrique:namoro sério, só com você.

— para de ser mentiroso, Juliano falou de suas namoradas mal educadas. Rio.

Henrique:nunca apresentei elas a meus pais, só Juliano e Mohana as conheceu e odiou. Ele ri ainda mais.

— hum, será? não sei se acredito muito. Ele vem até mim.

Henrique:pois deveria, você é única menina. Me beija e me põe sobre a pia.

— Henrique meu braço, tá queimando, o vapor da panela. Falo entre o beijo sentindo meu braço esquentar e grito.

Henrique:meu deus, queimou? Me olha preocupado.

— só esquentou mesmo por causa do vapor. O olho.

Henrique:é melhor passar uma pomada, vai que né. Ele sai correndo dali.

— ele é incrível mesmo, eu sou apaixonada. Sorrio boba com o cuidado dele comigo.

Mexo a panela pra não queimar o arroz e vejo que já está bom e desligo o fogo. Henrique vem com a pomada na mão e já vai abrindo.

Henrique:o arroz vai queimar. Ele corre pro fogo.

— eu já desliguei. Rimos e ele passa a pomada em meu antebraço.

Henrique:qualquer coisa você me avisa hein?! te levo no hospital.

— tá tudo bem, foi só o vapor mesmo. Ele guarda a pomada e lavamos as mãos.

Colocamos a comida no prato e ele pega refrigerante pra nós. Nos sentamos e o cheiro do arroz estava ótimo. Ele me olha com expectativa assim que coloco o garfo na boca.

Henrique:e ai, tá bom? to aprovado?

— tá mais que aprovado meu amor. Ele me dá um beijo rindo.

Henrique:te amo. Ele solta e eu paraliso. — desculpa, mais eu to muito apaixonado por você e não quero apressar nada, mais é o que eu sinto por você.

— eu sei, também sinto, mais ainda é cedo não acha?

Henrique:a gente se conhece a quase seis meses, isso aqui acontece a uma semana e se você acha cedo tudo bem, vou esperar você dizer. Ele diz carinhoso e voltamos a comer.

— vamos com calma, sem pressa e daqui um mês a gente vê no que dá.

Henrique:vou ter que esperar um mês pra te apresentar a meus pais?

— sim. Sorrio. — não quero me machucar ou te machucar, quero que estejamos certo na nossa decisão. Pego sua mão sobre a mesa. — tudo bem pra você?

Henrique:tudo bem sim, mais eu queria tanto que você conhecesse minha mãe nem que fosse como minha amiga.

— eu sei Henrique, mais um mês passa rápido e bom, ainda tem minha mãe, sou de menor por mais um ano e dois meses.

Henrique:falando em idade, vai ter festa de aniversário?

— eu não gosto muito, mais minha mãe e tia Liz com certeza vão fazer uma "surpresa". Sorrio. — se tiver algo, meu tio te convida.

Henrique:até lá acho que já vamos estar namorando e eu vou poder ir na sua casa de boa.

— reza pra sua sogra gostar de você e aceitar nosso namoro. Rimos e ele logo fica sério.
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o professor e a alunaOnde histórias criam vida. Descubra agora