Capítulo 5
Devon
— Ele está acordando! – Ouço uma voz masculina soar bem perto de mim.
Sinto minha cabeça latejar e meu estomago dar voltas.
Eu não devia ter bebido.
Isso é um fato, mas aquele animal... que porcaria foi aquilo?
Do nada!
"Você carrega uma aura de morte sobre sua cabeça. Concerte-se com Deus o mais rápido possível, Ele tem pressa, e o anjo da morte também. "
Aquela bruxa!
— Jovem, você está bem? Já chamei a ambulância, eles disseram que estão vindo. Aguente um pouco mais... – Abro os olhos lentamente, sentindo todo meu corpo doer e encontro um senhor de cabelos brancos com a cabeça dentro do carro, a porta aberta e seu olhar preocupado não desvia do meu.
— Eu estou bem. Só a minha cabeça dói. – Levo a mão ao local e pressiono onde dói. Sinto húmido e quando olho tem um pouco de sangue.
Droga.
— Fique quieto, já vai para o hospital. – O senhor faz com que eu repouse a cabeça sobre o assento e espere por fim, até a chegada da ambulância.
O que não levou muito.
Agradeço aos céus pela polícia não ter aparecido e respiro aliviado quando o socorro chega, ligo para o seguro e peço um reboque e dou o endereço de casa.
Os paramédicos descem e me deitam na maca, por ter batido forte com a cabeça precisarei ir ao hospital para fazer um raio-X e receber um atendimento médico. Assim que eles me ajudam a sair do carro, sinto meu pé direito doer, e acabdo quase caindo, os dois me seguram e reforçam a necessidade de irmos logo.
O que dificulta muito a minha vida, já que terei que ficar dando explicações para meio mundo.
(...)
Assim que os paramédicos descem comigo o primeiro rosto que reconheço a minha espera é o da doutora Sarah, ela me olha preocupada e vem ao meu encontro.
Ela os direciona até a sala de sutura e sou deitado cuidadosamente sobre a cama, sinto meu pé continuar latejando e doutora Sarah nota meu desconforto.
— O que andou aprontando de novo, Devon? – Indaga, colocando suas luvas de látex e voltando sua atenção para mim.
Me ajuda a deitar sobre a cama e inicia seu atendimento.
Como eu disse, conheço a senhora Turner de inúmeras vindas ao hospital, em minha infância, já que não parava quieto, era sempre aprontando alguma coisa. E ela sempre me socorria, seja em casa ou aqui no hospital, ela parecia sempre dar um jeito de cuidar de mim. Esse é um dos motivos de gostar mais dela do que da filha.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Nossa Canção [CONCLUÍDA]
EspiritualObra Concluída. ✔ Livro I Devon Coleman é um jovem arquiteto cheio de vida, no auge dos seus 25 anos, ele pode dizer que já aproveitou de tudo e mais um pouco. Com um carro do ano, garotas para quando, onde e como quiser, presença VIP em todas as fe...