Mil pensamentos passaram na minha cabeça naquela hora, ele havia recobrado o bom senso, tinha visto o quão ridículo nosso relacionamento era e queria sair fora. Eu estava paralisado, ele segurava firmemente o volante e olhava para frente, pensativo.
"Não estou gostando nada mesmo disso." Sem olhar para mim sua mão procurou meus cabelos, suas mãos acharam minhas mechas e ele me afagou com um braço pesado, me puxando para perto de si, me apertou forte debaixo do seu braço. Cara, eu estava de quatro por ele, o calor do corpo dele e do toque dele mandava eletricidade pelo meu corpo, o carro tinha ficado quente de repente, o cara cheirava a segurança onde quer que ele estivesse.
Sua mão se fechou no meu cabelo, puxando minha cabeça para trás e então André me beijou profundamente, explorando cada canto da minha boca com sua língua, ele gemeu quando comecei a chupar sua língua, assim como faria com seu pau. Depois que conseguimos nos soltar o olhei nos olhos e perguntei.
"O que está te perturbando?" mantive meu olhar serio, mas acho que meus lábios inchados e rosto vermelho não contribuiu muito para a farsa.
Sorriu para mim. "Eu fui para o trabalho hoje e não consegui me concentrar, só pensava em você, beijar você, estar enterrado em você" ele deu um suspiro profundo, desesperado, como se não encontrasse palavras para descrever o que sentia, eu entendia ele, havia sentido o mesmo.
"Bom, eu não pretendo ir a lugar nenhum nem ficar com nenhuma outra pessoa, então acho que estamos tranquilos por agora."
Seus olhos encontraram o meu e depois de algum tempo ele decidiu que essa resposta era satisfatória, então ele ligou o carro e partiu, não me disse onde estava indo, mas pela direção percebi que voltávamos para seu apartamento em silencio, de mãos dadas dentro do carro.
Dentro do apartamento nossos corpos grudaram como se fossemos um só, seu beijo como sempre me tirava o ar, tirei sua camisa e grudei meus lábios em seu mamilo já inchado, chupei ele com força, sua respiração ficou pesada e ele soltava grunhidos de dor e tesão, bruscamente me pegou no colo e me carregou para a cama, me jogou de costas e enlacei sua cintura com minhas pernas, ele procurou a garrafinha de lubrificante que esta debaixo dos travesseiro, enquanto eu tirava minhas roupas, ele só colocou a rola grande e grossa para fora, me lubrificou e segurou forte meus pulsos juntos acima da minha cabeça, movendo os quadris procurou meu anel e mergulhou em mim com uma única estocada, abafando meu grito com sua boca.
Por volta das 6 da tarde André estava dormindo enquanto eu estava na cozinha preparando algo para jantar, sua cozinha tinha um balcão de mármore que separava da sala de jantar, o telefone sem fio dele estava ali encima e quando tocou eu atendi automaticamente, sem nem pensar no que estava fazendo.
"Alô."
"Olá..." a voz do outro lado pareceu confusa. "André?"
Então me toquei que estava na casa de outra pessoa atendendo seu telefone como um idiota.
"Não, ele está... no banheiro, sou um amigo dele."
No fim eu passei 15 minutos conversando com a senhora do outro lado da linha. O papo era agradável, ela me disse que também era professora aposentada e trocamos experiências.
Quando André saiu do banheiro eu acabava de desligar o telefone.
"Quem era?" perguntou casualmente, enxugando os cabelos com uma toalha branca.
"Desculpa ter atendido assim, foi instinto."
"Relaxa, a casa é sua." Ele olhou firmemente nos meus olhos, fiquei perdido, o que eu naõ estava entendendo ali?
"Era sua mãe, ela me convidou para ir almoçar na sua casa amanha." Falei e dei atenção as panelas no fogão, ele ficou parado lá, com a boca aberta.
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Brutalidade
RomanceUma cara comum em uma rotina comum encontra um cara extraordinário e de repente tudo muda. Quando menos esperamos somos brutalmente arrastados para nossa história de sexo, desejo e amor. Essa história é escrita pelo Emyr e foi captada do site Cada d...