Amante

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Gael 💀

Finalmente a lili cantou pro pai aqui.

A fuga foi frenética. Papo de quem achou que não ia conseguir sair das tranca. Acabou com um carcereiro morto e dois dos nossos feridos.

Mas só de respirar o ar livre, me bateu uma sensação do caralho. Os menor foram fundo nessa de me tirar daquele inferno. Tô mó orgulhoso.

Agora só quero tomar um banho digno e trocar um papo com a Lua. Essa diaba vai ter que me explicar pq sumiu.

Tentei dar uma prenssa no Foguinho, mas quem disse que fala? ali é fechadão com a nega.

Cheguei no morro sendo recepcionando com direito a fogos e tudo.

O melhor de você ser frente de um morro é ter o respeito dos moradores. Geral veio falar comigo.

Sant: Coé irmão, bora brotar na Neiva pra tomar uma?.- neguei.

Gael: Vou pra casa pô! cuida aí que mais tarde nós vê essa parada.- sorri e fiz toquei com ele.

- Eai patrão, liberdade cantou porra!.- um dos vapores que faz a vigia me cumprimentou.

Gael: Isso aí, caralho! mas tarde todo mundo liberado pra curtir o baile.- eles ficaram empolgado e eu entrei em casa.

De cara vi Maíra deitada no sofá com as perna pro ar.

Gael: Levanta, rapariga!.- ela me olhou com um sorriso no rosto e pulou nos meus braços.- Aí porra, tá pesada demais, slk.- ela deu um tapa no meu peito e me abraçou.

Maíra: Tava com saudade, amor.- revirei os olhos.

Gael: Como tá minha cria?.- alisei a barriga dela.- tá saudável?.- ela assentiu toda sorridente.

Maíra: A próxima ultra vamos descobrir o sexo.- falou animada, e começou a me mostrar os bagulhos sobre a gravidez.

Eu tentava acompanhar a animação dela. Mas na verdade minha cabeça só tava na Lua. Queria saber como minha neguinha tá e pq tava me ignorando.

Se for por causa de outro macho, meto bala nos dois.

Maíra: Se for menino eu pensei em colocar Noah.- fiz careta.

Gael: Que porra de Noah. Meu filho não vai ter nome de playba não hein.- ela deu risada.- Gosto de Kauan, pô.

Maíra: Pode ser.- deu de ombros e me entregou algumas roupinhas.

Eu nunca vi a Maíra tão empolgada com uma coisa. Não tirava o sorriso do rosto por nada, e nem veio de bolação pro meu lado.

Meu cria nem veio ao mundo, mas já tá me livrando legal das lorotas da mãe.

Gael: Vou tomar um banho, falou?.- nem esperei ela responder.

Fui direto pro quarto que tava exatamente como eu tinha deixado, peguei uma toalha limpa e entrei no banheiro.

....

Fiquei de tocaia na rua da Lua. A casa dela tava fechada e faz mó cota que tô esperando a mandada chegar.

Olhei pro lado e avistei ela vindo cheia de sacolas de compra. Toda gostosa!

Ela deixou uma sacola cair no chão e quando se abaixou pra pegar, achei que o rabão dela ia bater na minha cara. Papo reto!

Fui correndo, cheguei roçando e quando ela olhou pra trás deu um pulo.

Gael: Tava com saudade?.- sorri e ela ficou sem reação, mas logo deu aquele sorriso de lado que só ela tem.

Percebi que ela ficou meio receiosa de me abraçar, então abracei ela que ficou toda dura.

Gael: Me abraça direito, porra!.- apertei ela contra meu corpo, aí ela me abraçou e aproveitou pra cheirar minha camisa.

Ficamos calado por um tempo e quando olhei pra ela seu rosto estava vermelho.

Gael: Pô, tudo isso é emoção de me ver?.- brinquei, me separando dela.

Lua: Até parece, idiota!.- ajudei a levar as sacolas pra dentro.

Gael: Pq me evitou esse tempo todo?.- encostei na pia, enquanto ela bebia água.

Lua: Longa história...- colocou o copo na pia e eu segurei o rosto dela, beijando a mesma.

Ela prosseguiu com o beijo, que misturava muita saudade.

Saudade do corpo quente dela, do toque.

Gael: Depois tu vai explicar essa fita direitinho.- falei com a mão no rosto dela.- Pq agora eu vou te comer em cada canto dessa casa.- A diaba de arrepiou toda e eu sorri beijando o pescoço dela.

Acho que a Lua é a mulher que vai me fazer largar a vida de cachorro. E se ela me quiser, eu tô disposto a largar a Maíra.

Se ela quiser o cachorro só vai morder em casa. Tô mandando o papo na pureza mermo.