Lua ✨
Gael tava bem impaciente na minha frente e eu não sabia por onde começar.
Gael: Agiliza aí, minha filha.- bateu o pé no chão.
Lua: Então, eu engravidei de você.- ele arregalou os olhos.- Só descobrir depois que tu tava na prisão. Naquele dia que fui te visitar, eu queria contar, mas as palavras não saiam. Eu travei real!
Gael: Você escondeu uma gravidez? Caralho, Lua!.- passou a mão no rosto.
Lua: Eu perdi a criança, Gael.- mordi os lábios, querendo chorar.- A Maíra descobriu que eu tava grávida de você e me ameaçou. A gente fez uma combinando. Eu iria pra bem longe do morro e de você, e ela deixava eu e meu filho em paz.- A expressão dele mudou completamente. Eu nunca vi o Gael daquele jeito.- Eu fui morar na casa da mãe do Foguinho em Angra, mas mesmo a Maíra não me deixou em paz.- comecei a chorar, enquanto ele me olhava.- Ela mandou uma mulher que trabalhava na casa da Tia Cláudia, colocar um remédio chamado misoprostol na minha bebida e eu perdi o bebê.
Eu chorava feito criança, sem parar e o Gael me abraçou.
Gael: Eu vou matar aquela vagabunda!.- gritou e levantou atordoado.
Lua: Não faz merda, Gael! ela tá esperando um filho seu.- passei a mão no rosto.
Gael: Como ela foi capaz de matar uma criança? Essa não é a Maíra que eu conheci.- se ajoelhou na minha frente e eu segurei o seu rosto.
Lua: Calma, amor!.- falei quando vi que sua respiração tava ofegante.
Abracei Gael e ele me apertou tanto que eu achei que ia me quebrar.
Gael: Desculpa! isso é tudo culpa minha. Eu não deveria ter entrando na sua vida.- me olhou.- me desculpa, Lua!.- eu neguei sorrindo.
Lua: Você não tem culpa nenhuma.- seus olhos estavam vermelhos.
Gael se afastou de mim e saiu parecendo um furacão da minha casa. Nem deu pra segurar.
Peguei meu celular e liguei pro Foguinho.
Ligação on:
Foguinho: Fala logo, jaburu.- escutei uma risada de mulher no fundo.
Lua: Vai pra casa do Gael antes que ele faça alguma merda.
Foguinho: O que aconteceu?
Lua: Eu contei tudo pra ele, Matheus. Vai logo!.- ele desligou e eu sentei no sofá com a mão na cabeça.
....
Depois do que aconteceu mais cedo, não vi o Gael, mas o Foguinho disse que ele brigou com a Maíra e saiu de casa.
Tentei ligar pra ele, mas quem disse que o bonito atendia? Seei que ele tá passando por um momento difícil e eu respeito.
Terminei de fazer a pipoca, peguei o leite condensado e joguei em volta.
Foguinho: Opa, cheguei no momento certo.- olhei pra ele que tava jogado no meu sofá.- Pode ficar tranquila que o Gael tá bem, só preciso de um tempo.
Respirei aliviada e sentei do lado dele. O abusado tomou o balde de pipoca da minha mão e eu peguei o controle.
Foguinho: Você tá bem?.- assenti.- Nem rola mentir pra mim.
Lua: Só quero ficar quietinha no meu canto, sem perguntas, falô?.- ele concordou e me passou o balde de pipoca.
Foguinho colocou meu filme preferido e eu sorri pra ele. É incrível como ele sabe me deixar alegre nos momentos difícil.
Deitei em seu colo e ele começou a fazer cafuné, enquanto colocava a pipoca na minha boca também.
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Amante
Teen Fiction+14| Não tem nada mais certo, que dois errados juntos. Plágio é crime!