Capitulo 17

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"O perigo me deixa louco
Não consigo me ajudar, tenho segredos que não posso dizer
[...]
Eu ando no limite, minha velocidade vai no vermelho
Sangue quente nas veias
[...]
Eu amo assistir os castelos queimar
Essas cinzas douradas se transformando em sujeira
Eu sempre gostei de brincar com fogo"
Play with Fire— Sam Tinnesz

Na segunda foi a formatura do pessoal do último ano, da nossa escola e eu decidi não ir, a Mandy foi para dar apoio ao Scott e me contou tudo que aconteceu

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Na segunda foi a formatura do pessoal do último ano, da nossa escola e eu decidi não ir, a Mandy foi para dar apoio ao Scott e me contou tudo que aconteceu. Ela disse que foi bastante espalhafatoso, com bastante decoração e comida. E uma garota ruiva fez o discurso, um longo e tedioso discurso.

No domingo a Mandy e a familia dela, junto com a Sra. Whitman foram para Chipping, passar o mês lá na fazenda dos avós dela,— o Scott decidiu não ir, a Mandy me contou que ele havia dito que não se sentiria confortável e decidiu ir para Londres.

Antes deles irem a Mandy veio até a minha casa no sábado à noite se despedir e o Scott só foi para Londres na sexta da semana seguinte— ele havia me mandado uma mensagem dizendo que não viria se despedir pois em breve nos veríamos de novo e eu o respondi dizendo que nem se eu não fosse o ver de novo iria querer me despedir dele, em resposta ele me mandou um áudio rindo horrores e dizendo o quanto iria sentir minha falta na faculdade, eu lhe enviei outra mensagem dizendo o quão grande era meu alívio de estar me livrando dele e com isso iniciamos um longo debate sobre eu ser egotista demais, no seu ponto de vista, por não admitir que não sentirei sua falta.

O Austin por outro lado vivia na minha cola, sempre fazíamos algo junto, ele até decidiu nos acompanhar para Londres para a formatura do meu irmão. E eu até brinquei com ele perguntando se ele não queria fazer uma noite do pijama comigo e ele mandou eu ir a merda.

Eu não havia visto mais o Mike, até um dia antes de ir para Londres. Nos esbarramos no cinema, ele estava sozinho e o Austin teve a brilhante ideia de o convidar para se juntar a nós, ele aceitou e eu fui obrigada a sentar entre ambos. Não trocamos muitas palavras, apenas o básico e depois foi cada um para o seu lado.

Estava no carro do Austin, indo para a sua casa jantar quando ele abaixou a música que tocava no rádio,—Blitzkrieg Bop, do Ramones— atrapalhando minha incrível performance.

– Ou— eu protestei – Por que fez isso?— eu o olhei franzindo as sobrancelhas querendo uma explicação.

– Precisamos conversar— ele se prontificou quando eu estava preste a aumentar o volume novamente.

– Sobre o que?— eu recuei minhas mãos de perto do rádio e as pousei no meu colo.

– Sua relação com o Michael— ele me olhou por alguns segundos e voltou a atenção pra estrada a nossa frente.

– Que seria?— eu o olhei confusa.

– Você não pode simplesmente o tratar como ele fosse um qualquer— eu franzi o cenho.

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