Noites quentes em seu corpo quero passar, toda paixão e desejo nele quero afogar.
Pilar e Otávio tinha todos os motivos para se odiarem mais seus corpos pediam aos gritos pela presença um do outro e a paixão junto com o amor seriam maiores e os leva...
Otávio respirou fundo vendo que o pai estava bêbado e sofria pela morte daquela maldita mulher que ele a odiava tanto, por causa dela sua mãe não estava viva, por causa dela não tinha família normal como qualquer outra pessoa.
Continua...
Otávio: e você se entregou a bebida por que ela morreu, isso me deixa com mais raiva ainda, sabe porque? Não ti vi derramar uma lágrima quando minha mãe morreu e agora você está aí dizendo que sua vida não tem sentido porque aquela mulher morreu? Você é um desgraçado mesmo eu nem sei porque ainda continuo aqui deveria te deixar sozinho.
Fernando: um dia... você vai amar... e desejo que não sofra, que ela te queira e corresponda esse amor... por que... amar sem ser amado... ver a mulher que amamos casar com outro é de dilacerar a alma- ele entregou a foto nas mãos do filho e foi até a cama sentou nela tinha o semblante de um homem destroçado seus ombros curvados era de alguém que não vai mais sentido na vida.
Otávio: eu nunca vou amar dessa maneira- ele suspirou olhando para a foto que tinha nas mãos sua vontade era de rasgar em mil pedaços mais não fez a colocou sobre o criado mudo e saiu do quarto indo para o seu, entrou e sentou na cama pensando no que faria daqui pra frente, ele só tinha uma certeza na vida que não passaria muito tempo naquela casa já não suportava mais viver ao lado daquele homem não conseguia vê-lo como pai e cada dia o odiava mais por ter o abandonado...
Fernando o viu sair e fungou.
Fernando: vai amar... vai amar tanto que vai lhe doer, e eu estarei ao seu lado para lhe protejer...- ele caiu deitado no pé da cama e dormiu no chão depois de tanto chorar suas mágoas.
Na cidade vizinha duas meninas entravam em casa desolada uma de catorze anos e a outra de doze, o pai das duas se recusou ir ao velório da esposa e as meninas foram só para se despedir da mãe.
Pilar: Paty o que será de nós agora? O papai.. ele era distante mais depois que a mamãe adoeceu ele ficou pior ainda.
Patricia: não sei Pilar sinceramente não sei- ela sentou no sofá e colocou as mãos nos olhos- agora estamos sozinhas você só tem a mim e eu só tenho você e pior que somos duas crianças, como vamos nos virar sozinhas?- ela perguntou aflita.
Pilar sentou ao lado da irmã.
Pilar: vamos nos protejer irmã, promete que sempre vamos nos protejer- ela abraçou a irmã chorando- ela nos deixou mais estamos aqui irmãzinha.
Patricia: vamos sim- ela abraçou a irmã apertado respirou fundo se acalmando a irmã precisava dela e não podia fraquejar tinha que ser forte por ela e por Pilar.