Noites quentes em seu corpo quero passar, toda paixão e desejo nele quero afogar.
Pilar e Otávio tinha todos os motivos para se odiarem mais seus corpos pediam aos gritos pela presença um do outro e a paixão junto com o amor seriam maiores e os leva...
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Pilar: mais do que você imagina, não por ele ser uma mina de ouro como falou o que não deixa de ser verdade ele era magnífico mais não dá forma que pensa... mais como acho que você é desprovido de inteligência vou lhe explicar... ele era um homem como poucos.
Continua...
Otávio foi até ela e segurou seu braço sem fazer força.
Otávio: se soubesse tudo o que tive que passar, o que presenciei, se tivesse vivido a vida que vivi não diria isso e não amaria a um homem que só me trouxe sofrimento- ele soltou o braço dela foi até seu carro entrou e saiu cantando pneu tinha raiva quando ouvia as pessoas defendendo o pai ficava pocesso por ver que Fernando tinha sido bom com todos e com ele que era seu filho ele foi o pior dos homens.
Pilar balançou a cabeça e foi até Piedade elas voltaram para a casa e Pilar foi se banhar não viu mais ele, a noite ela viu que se formava um temporal foi até o escritório, Pam dormia calma e sossegada e ela estava angustiada a presença de Otávio naquela casa lhe deixava temerosa ela não sabia explicar ele não lhe fazia bem, ela estava olhando a chuva cair o escritório estava na penumbra e era iluminado pelos raios seu coração estava inquieto.
Otávio não conseguia dormir estava inquieto a presença daquela mulher na sua casa lhe perturbava, ele desceu até a sala e foi ao escritório do pai entrou e viu que ela estava lá, ele fechou a porta atrás de se e ficou olhando como ela era linda assim de costas perto da janela com a luz da lua refletindo no seu corpo lhe dava mais elegância e sensualidade, ele respirou fundo passando a mão nos cabelos aquela mulher lhe deixava perturbado.
Pilar passou a mão na cortina suspirou e virou para sentar um pouco não conseguia dormir ela soltou um gritinho ao ver Otávio parado no meio do escritório isso aconteceu na mesma hora que um raio iluminou o céu.
Pilar: eu já pedi para parar com isso.
Otávio: parar com quê?- ele não parava de olhar para ela os olhos verdes lhe inebriavam a alma e o cheiro do perfume dela estava o enfeitiçando.
Pilar: de ficar atrás de mim me espreitando como se você fosse um predador diante de uma caça... vou lhe falar algo senhor Vilareal... não sou o que você pensa mais posso vir a ser.
Otávio: calma marrentinha eu não vou fazer nada com você já falei que se não ficar no meu caminho não ficarei no seu- ele se aproximou da adega que tinha no escritório- quer uma bebida?
Pilar: quero- ela não era acostumada a beber mais no momento estava precisando- apesar da companhia não ser nada agradável.
Otávio: eu digo o mesmo- na verdade não era isso o que ele queria dizer estava até gostando da companhia dela- o que quer beber?
