006 | 🌧 | ҽ́թօcα ժҽ ɱմժαղçαs ҽբҽԵiѵαs

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Apesar do ambiente bem iluminado e com tons sobressaltados de um azul celeste sofisticado, deixar o cômodo mais acolhedor, àquela situação já estava pendendo mais que o necessário

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Apesar do ambiente bem iluminado e com tons sobressaltados de um azul celeste sofisticado, deixar o cômodo mais acolhedor, àquela situação já estava pendendo mais que o necessário. Não havia necessidade de ter que aturar um mero anjo exterminador de pobres almas.

- Então é o seguinte, já pode ir se terminou, o máximo que te darei é uma xícara de café. - Jimin dá um passinho para o lado, no intuito de abrir espaço para que o intruso possa desaparecer de seu hábitat.

- Eu não gosto de café. - o ceifador insinuou prontamente.

- Obrigado por sanar minhas dúvidas quanto a sua estranhice. - se não fosse pela humilde distância entres eles, Jimin quase poderia sentir a bufada irritada que Jungkook soltou.

Diversas possíveis ações satisfatórias e muito relevantes viajaram pela mente do ceifador. Mas ele precisava manter a precária dignidade que lhe restava. Apenas se endireitou, cruzando os dedos atrás das costas e adicionou: - Já pode ir fazer suas malas. Bye.

- Quer morrer? Ah não, você já está morto. - Jimin deixa a risada escapar. - Você quer mesmo irritar um Goblin? É isso?

- Bom, eu creio que você já deve ter ouvido boatos de como é gratificante assinar um contrato com um ceifador. - Jungkook sorri de lado. - Tanto faz para mim se eu precisar levar aquele jovem garoto ao invés desta casa.

Se não fosse seu senso de responsabilidade apitando desesperado feito uma sirene quebrada, Jimin teria apenas balançado a cabeça em concordância àquela provocação. Mas não.. quase um milênio de vida e ainda não aprendeu as consequências de semear sentimentos humanos.

- Hummm. - cruza pateticamente os braços como se a situação não lhe importasse. - Acho que não tenho outra escolha né. Temos vários quartos vazios, fique a vontade na minha casa.

Jungkook pigarreia consternado. - A casa é minha.

- Não, a casa é minha. A menos que você queira tentar chutar um Goblin para fora de sua própria caverna. Se for isso, boa sorte meu amigo. - terminou lhe dando um sorriso sarcástico quase evidente e se dirigindo para seu quarto. Deixando para trás um ceifador bastante enfurecido.

Arrancar os dentes, as unhas e os cabelos de Xiumin. Jimin acrescentou esse pequeno tópico a sua lista mental de compromissos diários. Ou apenas deixar o ceifador levar aquele irresponsável?

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Aquela era uma tarde de segunda-feira bastante atípica. Sem muitas nuvens, pássaros cantando, a brisa soprando suave, e o sol brilhando alegremente no céu, iluminando a cidade com grande majestosidade.

Jeongyeon havia cogitado bastante sobre a hipótese de confiar ou não nas palavras proferidas pelo homem das flores de trigo. Mas o que ela tinha a perder apenas indo conferir? Este é o benefício de não se ter nada.

Então lá estava ela, vestida em seu macaquito listrado preferido, entrando em cada loja de frango que existia naquela cidade grande. Fazia mais ou menos duas horas que ela saira nessa jornada, no início suas expectativas eram altíssimas, mas depois de vários "não precisamos de empregados no momento", a jovem só queria cavar um buraco no chão e se enterrar lá dentro.

Inspirou profundamente e expirou na mesma intensidade. Pousou delicadamente a mão sobre a maçaneta e empurrou a espessa porta de vidro, da septuagésima loja de frango que visitava hoje.

No intuito de parecer um pouco mais apresentável, Yeon tenta domar os fios rebeldes de seu cabelo, e alisa o tecido de sua roupa, dirigindo-se a uma senhora simpática que inspecionava o local no cantinho superior.

- Olá! Boa tarde! A senhora é a proprietária? - ao receber uma discreta confirmação com a cabeça, a jovem toma coragem, faz um cumprimento ao inclinar brevemente seu corpo, e prossegue com seu discurso: - Meu nome é Jeongyeon, sou muuuito alegre e positiva. Não importa a dificuldade do trabalho, eu vou ser capaz de fazê-lo. Sou forte igual um touro. Teria interesse em me contratar? - então abre um solidário sorriso que grita por ajuda.

Compadecida, a senhora retribui o sorriso, mas pronuncia uma das frases que Yeon não gostaria de ouvir naquele momento. - Me desculpa minha jovem, mas estamos em um difícil período de déficit econômico, não estamos interessados em novos funcionários no momento.

Jeongyeon sente o sorriso vacilar, mas mantém a cabeça erguida e sai da loja após agradecer a senhora pela atenção. Frustrada por mais uma tentativa inútil e sem êxito, a jovem caminha poucos metros até encontrar uma pequena praça lindamente arborizada e aconchegante, e então decide sentar no banco para descansar um pouco.

Vasculha seus pertences em sua humilde bolsa de couro falsificado que comprou em uma liquidação há pouco tempo. Retira de lá uma garrafa, abre a tampinha e se refresca com um grande gole de água.

- Então era mentira que eu conseguiria um emprego. Um guardião? Droga nenhuma. Tá mais pra um agiota arruaceiro desgraçado. - Jeongyeon cospe para si mesma as palavras de desdém.

Passado uns minutos de seu mini chilique individual. Yeon estava prestes a se levantar para refazer seu caminho de volta para casa, quando percebe um estranho ocorrido, uma lixeira próxima dali começava a entrar em combustão, e as chamas a se intensificar. Um senhor que passeava pela praça, pensou ter apagado o cigarro e o jogou com tudo na lixeira.

A mente de Jeongyeon também não ajudou em nada, imagens de árvores pegando fogo e uma morte lenta devido fumaças tóxicas invadindo suas vias respiratórias começaram a inundar seus pensamentos.

- Ai meu Deus! E agora?! - Cambaleando pelo chão marrom ladrilhado, e em completo desespero, a jovem corre em direção ao fogo e sem saber ao certo o que fazer, começa a assoprar as chamas e derramar todo o conteúdo de sua garrafa.

Felizmente, o cenário do caótico incêndio que se instaurou em sua mente não se concretizou. As chamas do fogo foram contidas e tudo parecia voltar ao normal..

- Eu sabia que era proposital e isso aconteceria de novo. - a mesma voz grave e dramática, que Yeon reconheceria de olhos fechados, ecoou repentinamente ao seu lado.

- Meu Deus do céu! Que susto! - a jovem dá um passo para trás, deixando o corpo frente a frente com a suposta razão de seu quase infarto. - Qual o seu problema? Por que continua me seguindo?

Jimin esconde as mãos no bolso da calça e ri diante aquela acusação inadmissível. - Primeiro: você está se achando demais. E segundo: não estou te seguindo, você me chamou.

Jeongyeon revira os olhos, já visivelmente cansada da mesma discussão que se iniciará de novo...

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ᑊ∣Gᴏʙʟɪɴ: ᴏ ᴅᴇᴜs sᴏʟɪᴛᴀ́ʀɪᴏ ⦁ ❨ᴊᴇᴏɴɢᴍɪɴ❩ ⦁Onde histórias criam vida. Descubra agora