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Desde crianças, as pessoas têm a necessidade de se auto-enganar para poder sair da construção mental adquirida, de que a cada instante, a fé e a esperança nas boas memórias estão sendo depositadas no lugar correto, é inevitável

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Desde crianças, as pessoas têm a necessidade de se auto-enganar para poder sair da construção mental adquirida, de que a cada instante, a fé e a esperança nas boas memórias estão sendo depositadas no lugar correto, é inevitável.

De fato, há uma linha tênue entre agradar todo mundo e perder a sanidade. Já foi comprovado cientificamente. Jeongyeon não sabia ao certo em que estágio ela se encontrava, talvez na parte onde tenta encontrar a última peça do quebra-cabeça de sua vida?

Bom.. Ali estava ela, sentada no mesmo píer que sempre visitava com a mãe. Admirando a fúria do mar e como as ondas se agitavam e chocavam contra as pedras de maneira surpreendentemente maravilhosa. Nas mãos, um bolo de chocolate com algumas velas, e o peito latejando de tanta saudade da mulher que lhe trouxe à vida.

Yeon pensou nas palavras pronunciadas por sua tia. "Esse seu jeitinho de pobre mocinha necessitada de carinho e atenção não me engana não Jeongyeon. " Isso não era verdade, ela sabia disso mais do que ninguém. Desejar ter alguém que te ame incondicionalmente, isso é considerado egoísmo? É pedir demais?

Cansada de até ela mesma ficar se martirizando, arrumou o cachecol quentinho em seu pescoço e retirou um isqueiro da mochila, acendendo devagarinho cada vela. Teve dificuldade para acender todas igualmente, os ventos da maresia ali não brincavam em serviço.

Suspirou voltando a atenção para a linda paisagem do fim de tarde. - Quando eu tinha 9 anos, jurei nunca fazer isso novamente. Mas é urgente, por favor entenda. - Pôs-se a falar aparentemente sozinha.

Ela juntou as mãos e entrelaçou os dedos, espremendo os olhos em uma súplica evidente. - Por favor, permita-me conseguir encontrar um emprego, faça algo em relação à família da minha tia e por favor me deixe arranjar um namorado! Me salve desta miséria.. - Yeon literalmente implora para os céus, que seu pedido seja atendido.

Minutos depois ela abre os olhos, aparentemente aflita? Ou angustiada? Bem capaz de ser uma mistura de ambos. - Ah qual é! O que eu estou fazendo? Divindades nem existem... - admirou o espetáculo de cores e sons que aconteciam no céu, e após um longo suspiro, selou o requerimento de seus desejos, apagando as velas em um só assopro.

Naquele mesmo instante, não muito longe dali, em um belo campo que mais parecia uma obra de arte, Park Jimin ponderava sobre suas recentes decisões.. quando de repente ouviu um acalentador sussurro, no formato de uma voz feminina desanimada, mas repleta de um atrevido desejo fervoroso. Seja lá de onde aquele som partiu, e onde quer que seja seu destino.. provocou uma eufórica sensação dentro de seu ser.

Instantaneamente, suas mãos começaram a apresentar um estranho sintoma àquele ocorrido. O autocontrole que adquirira ao longo do tempo sob suas chamas incandescentes, evaporavam na mesma velocidade que sentiu se tornar algo muito maior que ele, tendo seu corpo transportado para outro lugar.

Enquanto isso.. Jeongyeon tagarelava sozinha, resmungando seus protestos individuais para o inocente céu nublado. - Aish, isso é uma tempestade ou uma monção? Não é possível que essa chuva toda não vai parar um dia? Tanta água assim me faz parecer o Nemo perdido no oceano.. - desabafou tudo o que vinha sentindo a algum tempo. - Eu não tenho nem guarda-chuva. Por que chove o tempo todo? Hã?

ᑊ∣Gᴏʙʟɪɴ: ᴏ ᴅᴇᴜs sᴏʟɪᴛᴀ́ʀɪᴏ ⦁ ❨ᴊᴇᴏɴɢᴍɪɴ❩ ⦁Onde histórias criam vida. Descubra agora