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{ 4 dias depois }

— Mãezinha, tô indo - Digo entrando no quarto dela.
— Tá bom meu amor - Me olha - Que horas você volta?
— Então...
— Nem pensar - Diz e eu ri.
— Por favor mãe, eu volto bem cedo, prometo.
— João Paulo, você sabe que eu não gosto que vocês durmam na casa dos outros meu filho.
— Mãe, eu preciso conversar com a Lívia, a gente tem que se resolver... Por favor - Me jogo em cima dela, que estava na cama.
— E não dá pra conversar até umas onze e vir embora?
— Não, é pouco tempo - Ri - Você prefere que eu volte pra casa sozinho, tão tarde?
— Prefiro - Diz rindo - Cê vai de Uber ou de moto?
— De moto.
— Ô meu filho - Suspira - Quero você em casa antes do almoço, tá me escutando?
— Cê é a melhor - Beijo a testa dela quando me levanto - Te amo.
— Também te amo - Ri - Antes do almoço, hein?
— Não se preocupa.

Peguei minha mochila no quarto, mandei mensagem avisando que estava indo e alguns minutos depois já estava a caminho da casa dela. Fazem quatro dias desde que voltamos de BH e eu não vi ela desde então, mas trocamos mensagens o tempo todo e eu tava feliz tanto pela volta dela pro Brasil, como por ela estar de volta na minha vida.

•••

Quando virei na rua dela, vi um carro parado em frente a casa e senti meu sangue ferver. Era o carro do Mayke. Conforme me aproximei, vi ela encostada no muro de braços cruzados e ele apoiado no carro, falando alguma coisa que fez ela gargalhar. Que ótimo. Parei a moto e desci rapidamente, então ela sorriu.

— Oi minha linda - Digo tirando o capacete e dou um selinho nela.
— Oi - Me olha - Tudo bem?
— Ótimo e você?
— Bem - Sorri.
— Eai Mayke - Pego na mão dele.
— Beleza, Nove? - Concordo com a cabeça - Bom, vou nessa, falou aí.
— Tchau - Lívia e eu falamos juntos.

Observamos ele entrar no carro e seguir pela rua até sumir. Entramos na área e depois que ela trancou o portão, seguimos pra dentro da casa.

— O que ele queria? - Me sento no sofá.
— Acho que nada - Senta comigo - Eu tava deitada aqui e ele mandou mensagem pra eu sair lá fora, aí falou sobre as coisas que fez nesse tempo que eu tava fora e aí você chegou.
— Ah... Cadê seu pai e o Pedro? - Abro o braço pra ela encostar no meu peito.
— Foram buscar uma pizza pra gente jantar - Diz enquanto procura algo na TV - Acho que a Jú vai vir pra cá também.
— Entendi - Pego o celular pra avisar minha mãe que já estava na Lívia - Tava pensando, semana que vem vou pra São Paulo, vou batalhar, vamo comigo?
— Que dia cê vai? - Me olha.
— No domingo a noite ou segunda de manhã.
— Posso pensar? - Ri.
— Pode - Beijo a testa dela - A gente precisa conversar.
— É, eu sei - Suspira e volta a olhar pra TV.
— Já não foi bom? Já aproveitou muito lá, né? - Rimos.
— Aproveitei, mas eu gosto de morar lá.
— Mas eu gosto de você morando aqui.
— É, eu senti muita falta daqui - Sorri - Principalmente das minhas amigas, de vocês, do pai.
— Pois é, então fica.
— Vamo fazer assim: Eu vou pra São Paulo com você e de lá, a gente vai pra Argentina, cê topa? - Me olha.
— Como assim, tá doida? - Ri.
— Não, a gente vai pra você conhecer, fica lá na minha mãe, ela não vai se importar, na real disse que todos vocês podem ir pra lá quando quiserem.
— E depois? Cê volta comigo? Ou a gente vai ficar nesse vai e vem?
— Até lá a gente vê o que faz, mas se você for comigo - Se estica ficando com o corpo por cima do meu e encosta nossas bocas - Eu prometo que penso com muito carinho.
— É? - Sorri - Então feito.
— Ótimo.

Ela me dá um selinho e eu coloquei a mão na nuca dela, pra iniciarmos um beijo. Ela foi se ajeitando por cima, até sentar no meu colo. Desci minha mão pra bunda dela e apertei firme, fazendo com que ela desse uma rebolada no meu, que começou a ficar duro. Nos afastamos e desci alguns beijos pelo queixo dela até o pescoço, então ela solta um suspiro fundo. Estava pronto pra tirar a blusa dela quando ouvimos o portão elétrico abrir, indicando que o pai e o irmão dela haviam voltado.

— Mais tarde a gente vai terminar isso.

[ ... ]

Eu sumo, mas sempre volto kkkk

insônia 💭• noventa mcOnde histórias criam vida. Descubra agora