EM REVISÃO | Versão Fanfiction | Livro 1 - Jikook; Investigação policial; +18
Em um dos pacatos bairros da cidade de Seul, um estranho assassinato acontece: Um garoto exemplar e amado por todos é encontrado morto na esquina de sua casa às altas hora...
[~] ESTE APÍTULO AINDA NÃO FOI BETADO E FUTURAMENTE SERÁ CORRGIDO
"Como se todas as folhas do outono tivessem caído, Como se tudo que parecia eterno estivesse se afastando..."
Autumn leaves - BTS
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#MortoEnterrado
Jimin acreditava que não havia lugar melhor no mundo para si do que o abraço forte de sua mãe.
Sentia-se protegido ao ser acolhido pelos braços que eram envolvidos por um casaco marrom claro de algodão, e o qual lhe acomodava a bochecha que estava repousada em um dos ombros da mais velha.
- Omma... - inspirou o aroma tão familiar para si e apertou o corpo magro a sua frente como se ali, preso em seu calor, todos os problemas pudessem sumir em um piscar. - Omma...
Senhora Park sorriu, passando uma das mãos sobre os fios sedosos do único filho.
- Você está bem, filho? - questionou, sentindo-o amolecer ainda mais. Abraçou-o mais forte antes de sentir o embalo dos ombros e um choro baixinho quase não chegar ao seu ouvido. Seu rosto entristeceu-se com a tamanha tristeza e dor que sentiu ali, no coração de seu pequeno, martelando-o como se estivesse o matando cada dia mais.
- Ainda parece uma mentira, Omma... - Jimin choramingou, limpando as lágrimas fujonas com o dorso da mão. - Ainda parece que... - a garganta fechou e ele engoliu em seco. Precisava ser forte. Não poderia deixar-se abater pela dor, mesmo que a sentisse possuir cada canto de sua alma como os fantasminhas do Pacman.
- ...Que ele vai bater na porta de casa a qualquer hora, não é? - ela prendeu a cabeça de seu menino mais forte no ombro quando as lágrimas voltaram. - Eu sei... Eu sei... - levantou a cabeça e abriu bem os olhos tentando evitar o choro - A parte mais difícil da morte, Jimin-ah, é aceitar que nada nunca mais vai ser como antes. E você... Você...
Ele precisava ouvir aquilo. Era algo... Algo necessário. Jimin precisava aceitar que Jungkook estava morto. E não era nem a psiquiatra dentro de si que a alertava, todo mundo que o via naquele momento tiraria a mesma conclusão.
- Eu...? - o loiro murmurou, se afastando lentamente até conseguir encarar uma das faces mais belas do mundo para ele. - Eu o que, Omma?
Senhora Park cerrou os lábios e então abriu a boca, mas foi interrompida no momento em que o esposo apareceu na porta de casa e gritou pelo filho.
- Jimin! Filho!
- Depois conversamos, tudo bem? - perguntou ela, recebendo um assentir de leve do mais novo antes do loiro se virar e andar até o pai, abraçando-o forte.
Sua mãe poderia ser o seu amparo, a pessoa a quem recorreria quando caísse, mas seu pai... seu pai sempre seria a sua força, o pilar que o manteria de pé mesmo que o chão desmoronasse.