EM REVISÃO | Versão Fanfiction | Livro 1 - Jikook; Investigação policial; +18
Em um dos pacatos bairros da cidade de Seul, um estranho assassinato acontece: Um garoto exemplar e amado por todos é encontrado morto na esquina de sua casa às altas hora...
"Está tudo bem, mesmo que não seja nós. Mesmo se a tristeza me apagar. Mesmo se houver nuvens. Mesmo que eu esteja em um sonho sem fim."
I'm fine — BTS
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
#MortoEnterrado
Jimin olhou pela janela do carro e fitou a casa de Mikaela se aproximando. Apertou o celular nas mãos e desejou que Taehyung chegasse logo. Não gostava de saber que o Kim estava mal enquanto não pudesse confortá-lo ou ajudá-lo como o acastanhado sempre fizera consigo. Eram melhores amigos desde que o loiro se entendia por gente, mal lembrava-se de sua vida antes de Taehyung fazer parte dela.
— Taehyung-ssi — Mikaela falou, trocando a marcha do carro e acelerando — Ele está vindo?
Jimin puxou o ar antes de assentir, o nervosismo tricotando linhas de ansiedade em seu cérebro. Umedeceu os lábios e acenou positivamente.
— Está — disse, se remexendo no banco antes de puxar o cinto para longe de seu corpo, fazendo uma careta ao sentir a ardência do atrito provocado por ele em seu pescoço.
Mikaela estudou a expressão cansada de Jimin e então o corpo tenso, sentindo preocupação emanar do loiro. Abriu a boca para falar algo, mas a fechou logo em seguida, deixando o pensamento apenas para si. Em seguida, franziu os lábios e apertou o freio devagar, fazendo a volta antes de parar o carro na vaga do outro lado da rua.
Jimin engoliu em seco e tirou o cinto, fitando a entrada da casa da Sanchez com os olhos cerrados.
— Tem alguém ali — disse, o tom mais baixo do que esperava, ao que fitava o homem apoiado no portão ao lado da entrada. Era alto e magro, os cabelos castanhos escuros e a pele negra. Além disso, trazia consigo uma caixa de tamanho médio que segurava rente ao peito.
Mikaela desligou o carro e abriu a porta, conferindo a pessoa que Jimin encarava antes de responder:
— Não se preocupe, é um amigo para quem eu pedi ajuda.
Jimin demorou alguns segundos antes de assentir e descer do carro, ajeitando a jaqueta ao que atravessava a rua um pouco atrás de Mikaela. O homem ajeitou a postura quando fitou a morena vindo em sua direção e abriu um pequeno sorriso, o qual a Sanchez retribuiu antes de pegar a chave para abrir o portão dentro de seu casaco.
— Pensei que nunca ia pedir minha ajuda — o homem falou, o tom brincalhão.
Mika abriu o portão e riu.
— Cala a boca — murmurou.
O homem sorriu e avaliou Jimin, parado um passo atrás de Mikaela ao que arqueava uma sobrancelha.
— E quem é você, meu jovem?
— Park Jimin — o loiro assentiu devagar, fitando o chão e então a caixa de papelão fechada que o mais velho trazia.