EM REVISÃO | Versão Fanfiction | Livro 1 - Jikook; Investigação policial; +18
Em um dos pacatos bairros da cidade de Seul, um estranho assassinato acontece: Um garoto exemplar e amado por todos é encontrado morto na esquina de sua casa às altas hora...
Antes de lerem este capítulo, por favor leiam as mudanças feitas na fic que está postado no meu mural. Mas se já leram, uma ótima leitura!
"Suas palavras soam como se tivessem muitos significados, o que é o quê? Don't leave me - BTS
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#MortoEnterrado
Jimin desceu as escadas de dois em dois degraus enquanto vestia o casaco preto com pressa e pensava em tudo aquilo, como se toda a sua história, tudo o que estava acontecendo passasse em frente aos seus olhos.
A festa, Jungkook, o enterro, o caminho de volta, o atentado, a dor de cair, o grito, o despertar, o porta-retrato, os fatos... tudo. Como se, aos poucos, as coisas estivessem começando a se encaminhar. Como se, ele estivesse entrando no caminho certo para desvendar tudo aquilo, como se a sombra que encobria tudo o que descobriram, todas as perguntas sem respostas, estivesse começando a se dissipar.
Como se tudo fosse começar realmente.
— Onde está indo? — Sua mãe o encarou de onde estava sentado no sofá, o controle nas mãos e o corpo virado em sua direção, o rosto emblemático. Ela usava um conjunto de roupas quentes e amarelas que combinava com o cabelo — Já é tarde. Vai sair com alguém?
Jimin assentiu, sem querer entrar muito em detalhes e colocar os pais no caso. Eles não mereciam a preocupação que teriam por Jimin estando em meio a polícia e principalmente por ser um possível suspeito na morte de um conhecido. Não mereciam passar por mais dor de cabeça por sua causa.
— Vou sair com Taehyung um pouco — foi rápido, andando em direção a entrada já procurando seus tênis no armarinho marrom ao lado da porta, encontrando-o na primeira prateleira em meio ao sapato social brilhantes do pai e as sandálias de salto bege da mãe.
Caminhou até ele, um passo de cada vez enquanto o coração acelerava, e o pegou, agachando-se em seguida para colocá-lo no pé e amarrar os cadarços brancos em um laço bem firme. Queria sair de casa rápido, ainda precisava encontrar Taehyung, porém quando se levantou e disse tchau aos pais, uma mão grossa agarrou seu ombro e o segurou.
Jimin fechou os olhos, contendo a ansiedade quando se virou para encarar Senhor Park que o olhava com uma feição estranha, preocupada quando perguntou, a voz cansada e suave, mas acusatória:
— Por que uma detetive ligou para você, Jimin?
Senhora Park se remexeu no sofá e se levantou, fitando o marido que a encarava antes de se posicionar em frente ao filho, a altura um pouco menor que a sua e metade dos cabelos curtos presos atrás da cabeça.
Ela o fitou e cruzou os braços, o semblante impassível enquanto os olhos tão parecidos com os do loiro o avaliavam desde a postura — as mãos atrás das costas e os ombros encolhidos — a feição — maxilar cerrado, olhos baixos e lábios selados.