Sinto falta da vida de criança
Hoje não amo mais
Sinto falta da minha esperança
Que há tempos, meu coração não trásE me pergunto: "o que faço?"
No silêncio eu me ouço
Palavras cortantes como aço
Um fim, um esboçoUm instrumento, uma conquista
Um mal, uma criminalidade
Essa arma me levou da pista
Da pista da infelicidadeE não só do mundo saí
Vejo ao longe um vazio num túmulo
Num infinito abismo caí
O escuro e o silêncio são o cúmulo!
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Pérfida Felicidade
PoésieA tragédia de nascer, a odisséia de viver, a visão do homem sobre si mesmo, o sentimento sufocante, corrosivo e incessante no peito que é respirar. Deus? Por que me deste este presente? Tão lindo, tão misterioso e efêmero, que é a vida... As vezes o...