Capítulo 7 - Segunda Temporada

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POV - Jonathan Martins

Chegamos em Nova York e fomos direto para a casa dos meus tios, que também iriam hospedar o tio Kalberty.

— Estou morrendo de vontade para comer aquele macarrão na chapa que só o Jeremy sabe fazer — falou tio Kalberty, enquanto o táxi nos levava para a casa dos meus tios.

— E eu estou morrendo de saudades do Gabriel; não nós falamos há alguns dias, desde que ele voltou para Nova York — respondo, quando o táxi passou em frente ao prédio dos meus pais.

— E ele deve estar com saudades de você também, Jonathan — falou ele, sorrindo pra mim.

— Chegamos — anunciou o taxista, estacionando em frente á casa de tio Jeremy e tio Daniel.

— Obrigado, pode nos ajudar com as malas, enquanto eu pego o dinheiro com meu tio? — perguntei e ele concordou. Depois de pagar o taxista, eu ajudei tio Kalberty a levar as malas e tocamos a campanhia da casa de tio Jeremy e tio Daniel. Ao tocarmos a campanhia, sou surpreendido pelo meu pai Chuck, que abriu a porta.

— Kal? Filho? O que vocês estão fazendo aqui? — ele perguntou.

— Eu e o tio Kalberty viemos passar o recesso de primavera com tio Daniel, tio Jeremy e Gabriel. E o que você está fazendo aqui? Não era pra você estar no Brasil, ajudando o papai na divulgação do livro dele?

— Jonathan, que bom que você veio — falou Gabriel, me ajudando com as malas e levando-as para dentro da casa.

— Gabriel por que meu pai voltou? Você sabe de alguma coisa? — perguntei.

— Olha, Jonathan, eu não queria te deixar triste com isso, mas vou te contar porque você merece saber a verdade. Há alguns dias eu escutei meus pais comentando que o tio Chuck voltou a beber e o tio Maury obrigou ele a voltar, para reiniciar o tratamento contra o câncer — explicou me deixando em estado de choque.

POV - Maury Martins

O avião aterrissou no aeroporto às duas horas da tarde, dois dias depois de eu ter embarcado no Brasil.

— Alô? Jonathan? — liguei para meu filho e ele atendeu.

— Papai, você está bem? — ele perguntou, preocupado. Pude sentir uma angústia em sua voz.

— Estou, filho. Você poderia vir me buscar no aeroporto? — perguntei, sabendo que ele estaria na casa do Daniel, meu irmão.

— Você está aqui em Nova York?

— Cheguei agora há pouco — respondi, vendo que ele ficou feliz com a notícia. — Você pode vir me buscar?

— É pra já, pai — ele respondeu, me fazendo sorrir.

— Eu trouxe um presente pra você, não é grande coisa, mas tenho certeza que você vai amar — respondi e desliguei o iPhone, guardando-o na mochila e pegando minha mala de viagem e me sentando em um banco próximo. Meia hora mais tarde, Jonathan apareceu com Gabriel e os dois me ajudaram com a mala e fomos para a casa de Jeremy e Daniel.

— Pai, pode me explicar por que o papai Chuck voltou a beber? — Jonathan me perguntou, me deixando nervoso.

— Seu pai voltou a beber? Eu não sabia disso. Que eu saiba, ele bebeu na casa do seu padrinho Rodrigo, e era bebida alcoólica, o que dez com que o câncer dele voltasse a agir novamente — expliquei com calma, deixando meu filho ainda mais preocupado.

- Tem certeza que é só isso? - perguntou.

- Sim, tenho certeza. Agora eu quero chegar na casa do Daniel e descansar, pois essa viagem foi longa e eu estou exausto - respondi e fechei os olhos, imaginando o por que do Chuck não ter revelado isso ao próprio filho.

E Se Eu Te Amar? (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora