Pirata • Billie Eilish [SENDO REESCRITA]

3.8 A Pen?

- Trouxe uma coisa 'pra gente brincar. - Billie fala assim que volto para o quarto.

Suas brincadeiras não eram inocentes.

- Espero que seja uma boneca, assim imagino que ela dormiu e posso deitar nessa cama imensa. - Digo a vendo rir.

- É sério, a gente pode brincar inocentemente, foi caro e não quero por fora. - Diz aproximando o rosto do meu.

- Tudo bem. - Sorrio me dando por vencida.

Billie levanta rapidamente e abre sua mochila no chão enfiando a mão nela e fazendo expressões engraçadas enquanto tentava pegar o que queria. Após um curto período de tempo, acha o que quer que seja:

- Uma caneta? - Franzo as sobrancelhas confusa apoiando o meu corpo sobre meus antebraços.

Era claramente uma caneta, um pouco diferente, mas ainda assim.

- Sim, tem um negócio comestível aqui, a gente pode desenhar e comer depois. - Dá de ombros e faz um traço na mão lambendo logo em seguida. - Tem gosto de geléia de morango. - Fala.

- O que exatamente vamos fazer? - Ergo a sobrancelha direita sugestiva.

- Você desenha ou escreve o que quiser onde quiser em você mesma e eu passo essa língua aqui... - Aponta para sua própria língua antes de continuar: - ...E "apago" os seus traços.

- Billie, isso... - Digo mas não termino meu raciocínio mordendo meu lábio inferior.

- É só passar em lugares inocentes. - Sugere e se senta no chão de carpete do local.

Havíamos chegado a pouco no quarto após o final do primeiro dia de performances do Coachella.

Acabamos de sair do banho quando Billie veio com esse papinho de brincadeira, era óbvio que não ia deixar ela passar a língua em lugares inocentes podendo escolher aonde a mesma colocaria a boca em mim.

- Ordem alfabética, você começa. - Digo me aproximando e me sento à sua frente.

- Tudo bem. - Concorda.

Pega a caneta e faz um breve traço em sua bochecha a devolvendo para o nosso meio.

Me ponho de joelhos engatinhando levemente em sua direção, já que estávamos em pouca distância uma da outra. Aproximo meu rosto do seu sentindo sua respiração tornar-se ofegante gradativamente acompanhada da minha.

Tive que engolir em seco minha vontade de a beijar e a agarrar ali mesmo. Joguinhos são divertidos, mas sentir tanta vontade assim era torturante, guio a minha boca para a lateral de seu rosto e passo a minha língua sobre o médio traço em sua bochecha, roço meus lábios ali antes de me afastar de vez voltando a sentar na distância e posição anterior.

- Tem gosto de geléia de morango realmente. - Confesso e pego a caneta escrevendo o meu nome no meu antebraço direito.

- É bem gostoso. - Completa e se põe de quatro em minha frente, passando a língua entre os lábios rapidamente antes de abaixar a cabeça até o meu braço.

Este estava apoiado em uma pequena parte de meu joelho já que me encontrava sentada em posição de indíozinho.

Estava a vendo em minha frente, quadril para cima e cabeça para baixo. Deus. Mordo meu lábio inferior com vontade apreciando a visão.

Sua língua percorreu meu antebraço algumas vezes, não me aguento, e me remeixo deixando minha mão esquerda escorregar pelas suas costas e chegar a sua bunda preenchendo meus dedos com a carne farta do local.