Capítulo 8

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Gente kkkkkkkk Estou arrumando uma pequena loucura. Eu tava muito loka da cabeça e escrevi Isaac no lugar de Anthony. Por favor, relevem meu delírio♡
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ANTHONY D'EVILL

-Sinto muito pelo seu trabalho, milorde. Eu não tinha ideia que elas armariam algo assim.

-Eu conheço a irmã que tenho, senhorita Edgell. As mulheres de minha família estão empenhadas em me encontrar uma esposa, infelizmente a senhorita correu risco desde que entrou pelas portas dessa casa e apresentou-se como solteira.

-Mas o senhor disse que não planeja encontrar uma esposa. - A vermelhidão volta a tomar conta de seu rosto quando ela percebe o que falou - E-eu... Eu não quis dizer isso. Quer dizer eu quis, mas não nessa situação. Eu...

-Entendo o que está dizendo, senhorita e eu realmente não planejo me casar agora, mas minha mãe e Charlie não conseguem entender isso. Gostaria de perguntar algo?

-Como?

-A senhorita parece estar em uma batalha interna e seu rubor está aumentando, eu diria que quer perguntar algo, porém não tem coragem. Dificilmente algo me deixa desconfortável, senhorita. Pode perguntar o que quiser.

-Verdade?

-Sim.

-Por que não quer se casar?

-Ainda não conheci alguém que tenha despertado-me o desejo pelo matrimônio. E a senhorita? Por que não se casou?

-Não quero ser acusada de vitimismo, senhor.

-Ninguém aqui é vitimista, senhorita. Estamos apenas conversando abertamente.

Toda a situação já não é conveniente e seria mais que suficiente para um tremendo escândalo se estivéssemos em Elbenia. Grace Edgell de alguma forma me intriga e realmente quero descobrir mais sobre ela, seria pedir muito que ela falasse?

-Meu pai.

-Como assim?

-Sabes dos problemas de meu pai antes de morrer, milorde?

-Sim, conheço as histórias.

-Ele gerou muitas dívidas de jogo, retirou cada vez mais dinheiro de nosso fundos e o pouco que sobrou tivemos que usar para pagar tudo. Enfim, precisei procurar urgentemente um emprego para nos manter.

-Não há parentes distantes para lhes amparar?

-Meu pai não mantinha relações com sua família e minha mãe era filha única.

-São apenas vocês três?

-Sim, mas em breve ela se casará outra vez. Não gosto de compartilhar tudo sozinha, o senhor teria algo a declarar?

Seus olhos castanhos pousam em mim e de repente fico ansioso. Gosto que ela me olhe e também gosto de sua proximidade. Sim, é algo ridículo de se pensar, mas é inevitável. Grace é esquiva até em seu momento de desabafo, completamente diferente das damas que costumam me perseguir em Elbenia.

Sei que ela não contará nada de fato enquanto não sentir segurança, sua timidez é a prova viva disso. Preciso bolar um plano para conseguir sua confiança e me aproximar sem assustá-la.

-Em um futuro próximo me mudarei para a capital. Meu pai deseja que eu comece a assumir mais responsabilidades, além das que tenho em nossa propriedade. Vou para Elbenia e assumirei os investimentos pessoais do meu pai, é uma ótima oportunidade para começar os meus próprios.

-Charlie já sabe disso?

-Ainda não. Estamos no meio de uma crise familiar, não é o momento para chateá-la com isso.

-Por que não comandar tudo daqui?

-Os escritórios ficam em Elbenia, não é viável continuar aqui por enquanto, estamos começando investimentos importantes e muito arriscados.

-Admiro isso. - Abre um pequeno sorriso, mas tão rápido como surgiu logo desapareceu. Isso me inquietou, preciso ver seus sorrisos mais vezes - A maneira como estão sempre preocupados com o bem estar de Charlie, é algo muito bonito.

-A gestação de Charlie foi complicada, meu pai não as deixou um único instante. Sempre que minha mãe precisou, ele estava lá. No único dia que precisamos sair para tentar comprar ervas especiais que diziam acalmar, Charlie nasceu.

-O marquês perdeu o nascimento?

-Chegamos no exato momento. Eu tinha o acompanhado e quando chegamos irmãos estavam todos sentados nas escadarias. Foi uma época difícil já que os médicos falaram que a gestação nunca chegaria ao fim.

-Eu sinto muito, não sabia.

-Isso é passado, não há porque nos prendermos a isso, certo?

-Certo. - Outro sorriso aparece, desta vez com mais vigor.

Quebrar a porta e nos livrar do cativeiro seria muito fácil, mas além de evitar este gasto desnecessário estou aproveitando a oportunidade para conhecê-la um pouco mais. Não há uma explicação racional para tamanho interesse repentino, não é como se eu pudesse evitar, quando dou-me conta estou criando teorias sobre ela em minha cabeça ou divagando sobre os mistérios que a cercam.

Ela é linda, isso é óbvio. Quem sou eu para julgar as inúmeras diversidades de beleza feminina? É como costumo brincar com Harry, se a natureza lhe envia um belo exemplar, aproveite enquanto pode, olhar não é crime.

No caso de Grace sua beleza é discreta e misteriosa, por mais tímida que seja os olhos estão sempre brilhosos como se estivesse pensando em algo para aprontar. A primeira vista o corpo chama mais atenção que o rosto, não posso ser hipócrita de negar isso, mas agora me encontro fascinado.

Só posso estar ficando louco. A mulher é a preceptora de minha irmã! Pelo amor de Deus, eu deixei claro para meu irmão que ela é proibida! Proibida, Anthony! PROIBIDA!

-Eu realmente sinto muito, senhorita.

-Não é culpa sua que Charlotte seja tão ardilosa, milorde.

-Não estou pedindo desculpas pela minha irmã.

-Então pelo que está pedindo?

Que se dane, eu a beijei. Sentir seus lábios contra os meus foi como um bálsamo para minha inquietação. De início seu corpo ficou tenso enquanto meu dedo acariciava levemente seu queixo e o movo um pouco, conseguindo melhorar o ângulo de seu rosto para aprofundar o beijo. Eu deveria me afastar agora, mas quero mais. Preciso de mais. Seu corpo estremeceu e relaxou, aproveitei a oportunidade para segurar sua cintura e me mover para mais perto.

Ela parece deliciosamente experiente e que Deus me ajude, preciso prová-la direito. A ponta de minha língua acaricia seu lábio inferior e Grace abre para mim, brincando com meu juízo. Minha língua toca a sua e um gemido escapa de sua garganta, causando um impacto direito em minhas calças. Seguro seu rosto com ambas as mãos e aprofundo mais. Ela é de fato inexperiente, mas eu me sentiria honrado em ser seu professor e lhe ensinar como desfrutar dos prazeres da vida.

Proibida, Anthony. Que droga!

Contra minha vontade, mas precisando respirar, afasto-me aos poucos depositando beijos em seus lábios, seu queixo, sua mandíbula e em seu pescoço antes de retomar minha postura. Grace está graciosamente rubra e senti vontade de puxá-la para meus braços.

Proibida, Anthony.

-Foi por isso que gostaria de me desculpar.

Visconde Indecente - Os D'Evill 02Onde histórias criam vida. Descubra agora