Arco e flecha: Ártemis e Sísifos

Desejo

Artemis estava no escritório com Sage e com os cavaleiros definindo sobre os próximos passos. Os cavaleiros aprenderam a respeitar e admirar a bela deusa. Um servo apareceu e cochichou com Sage, o grande mestre pediu pra que os cavaleiros se retirassem e que Artemis o acompanhasse até a outra sala, lá aguardavam Aspros de Gêmeos e Hasgard de Touro que ficaram admirados pela beleza, o cosmo e um pouco confusos já que a deusa era diferente quando saíram.

Artemis olhou em volta e não viu Sísifos, seu coração apertou. Os cavaleiros explicaram da difícil missão que tiveram e que Sísifos acabou se machucando, não era grave, mas precisava de alguns dias de repouso. Artemis os escutou e nada falou. Quando o grande mestre os dispensou ela pediu licença e saiu.

Sua respiração ficou um pouco mais forte, caminhou segura ate a casa de sagitário, mas quando ia chegando perto ocultou o cosmo, mas não modificou a sua aparência.

Entrou na casa de sagitário e sentiu a presença dele, sorriu ele estava perto, subiu as escadas e encontrou uma porta de madeira, bateu levemente na porta.

Sísifo se espantou, pois não havia notado nenhum cosmo e uma suspeita surgiu: "Entre".

E lá estava ela com um belo vestido tão escuro que parecia o céu sem estrelas contrastando com a pele branca dela, estava mais linda do que lembrava. Artemis paralisou na porta, viu o sagitariano com uma calça branca folgada e sem camisa, descalço. Sentiu uma corrente de eletricidade passar pelo seu corpo, nunca tinha sentido aquilo, ela não devia ter ido ao quarto dele, pensou. Sísifos ficou surpreso e se ajoelhou, abaixou a cabeça "desculpe pelos meus trajes não sabia que era a senhorita".

A: "Por favor, se levante eu que peço desculpas não devia ter ocultado meu cosmo. Soube da sua luta e queria ver como esta!" – falou nervosa tentando encontrar as palavras certas.

Sísifo se levantou e virou de costas para pegar uma camiseta que estava perto da cama, quando ela viu aquelas costas, sentiu algo muito diferente que fez seu ar sumir.

S: "Obrigado, mas não sou digno da sua preocupação" – e fez uma expressão de dor quando esticou os braços pra colocar a camiseta.

A:"Fique sem roupa!" – as palavras saíram rápidas demais.

Sísifos que estava em pé a olhou confuso.

A: "É... quero dizer pra não colocar a camiseta, não é bom fazer movimentos bruscos." – balançou a cabeça tentando jogar aqueles pensamentos p longe.

Caminhou até ele e pegou a camiseta que ele segurava, colocou numa cadeira e pediu: "deite – se". Ele a obedeceu.

Ambos estavam um pouco constrangidos, Artemis por esta no quarto dele e ele por esta em trajes tão íntimos em frente a uma deusa, não queria desrespeita – la.

Artemis viu que ele estava com umas costelas quebradas provavelmente estava esperando alguém pra fazer o curativo. Ele estava tão cheiroso, devia ter saído do banho naquele momento, seu cabelo ainda estava molhado o que fazia que seu corpo ficasse ainda mais atraente e a calça marcasse mais. Balançou a cabeça novamente e olhou p teto procurando se focar no que foi fazer.

Sísifo vendo o efeito que seu corpo causava nela - "Esta tudo bem, senhorita Artemis? Tem algo no teto?" – e mostrou o seu sorriso mais perfeito pra ela.

A: "Ahhh... é um teto bonito, muito bonito! Bem... fique quieto".

Colocou as mãos em cima das costelas dele, mas não encostou na pele dele, seus cabelos ficaram prateados e seus olhos brilhavam, logo saiu apenas de suas mãos uma intensa luz prateada, a luz da lua aparecia ali. Sísifos a olhava, ela era tão linda, tão delicada e tão forte ao mesmo tempo, percebeu que o cosmo dela havia mudado estava acolhedor, quente rapidamente percebeu que a dor desaparecia e adormeceu.

Artemis pegou o lençol que estava numa cômoda e o cobriu, mas antes olhou como ele era bonito, aquela pele dourada que os gregos tinham, tantos músculos, seu coração estava prestes a rasgar o peito e ela vendo que ele dormia tão sereno, passou a mão nos cabelos castanhos dele sabia que não devia sentir aquilo, que ele não podia ser dela. Ele era um cavaleiro de Atena e não podia ser de duas deusas, sabia que Sísifos realmente acreditava em sua deusa, na justiça, em um mundo melhor e lutava pra proteger os mais fracos. Essas eram uma das varias coisas que fazia ama-lo e ao mesmo tempo os afastava.