Sensações Diferentes

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O grande mestre chamou Dégel e Sísifo.
 
Gm: "Conversei com a deusa Ártemis e ela falou que há um modo de ler as estrelas que já não brilham mais. Acredito que saber sobre a última guerra santa nos ajudará nessa batalha."
 
D: "Como algo assim seria possível, grande mestre?" - estava realmente curioso.
 
GM: "Conversava com a jovem deusa sobre alguns papéis que temos sobre a última guerra santa e como seriam uteis se pudessem ser lidos. Poderíamos estudar e nos guiar por eles. Expliquei que eram lidos através das estrelas, mas hoje as estrelas que brilhavam naquela época não brilham mais impossibilitando a leitura. Então a sabia deusa se ofereceu p reproduzir o céu daqueles dias, ela pouco sabe sobre a guerra, pois sempre se manteve afastava, mas ela tem domínio sobre as estrelas e pode reproduzir aquele céu. Mas sugeriu fazer isso em um local longe do santuário porque aqui temos o vilarejo e as pessoas não devem ver isso. Por isso q peço q você Sísifo que conhece melhor aqui, já que Dégel acabou de retornar de seu treinamento os leve pra o norte aonde tem uma cabana bem afastada da civilização e no meio da floresta como ela gosta"
 
Artemis e Dégel trabalhavam bem juntos, eram inteligentes e amavam as estrelas. Sísifo os acompanhava apenas para admirar como era bonito a ver reproduzir estrelas no céu como se fosse um simples quadro. Ela era a própria lua!
 
Em um entardecer depois de uma exaustiva caçada Ártemis voltava para a cabana quando escutou um som de algo caindo na água, ocultou seu cosmo (manteve a sua aparência, desde aquele dia ela nunca mais mascarou sua beleza) e acompanhou sua curiosidade que a levou ate o rio.
Quando viu o que era paralisou, aquilo não podia ser real, ela era uma deusa, viveu séculos, conheceu vários deuses, mortais, mas nada se comparava aquela perfeição! Sim, ele era um deus! Não ele era além!
Sísifo se refrescava no rio, estava com uma calça marrom e mergulhava.
 
Artemis continuou ocultando o cosmo e se transformou num pássaro, possou em uma arvore e ficou o observando. Aquilo era errado, mas por outro lado, ela só ia olhar rapidamente e como os humanos falam " olhar não tira pedaço", ah, um pedaço e balançou a cabeça se reprendendo. Ficou surpresa quando o sagitário parecia ter notado algo, mexeu a cabeça procurando alguém, mas quando viu que não havia nada ali mergulhou de novo.
Balançava seus belos cabelos castanhos tentando tirar o excesso da água que descia pelos olhos, pela sua boca, pelo pescoço e percorria um longo caminho que ela fez questão de observar.
Decidiu voltar pra casa quando os calores ficaram muito intenso, Dégel vendo a deusa com o cosmo agitado e corada perguntou o que houve, ela nada respondeu.
Durante o jantar Sísifos e Dégel perceberam que Ártemis estava mais quieta e calada, mas não falaram nada, assim como a lua a deusa parecia ter fases.
Artemis percebeu que Sísifos gostava de nadar no rio ao entardecer e passou a dá umas voltas pelo rio nesse horário, escondia o cosmo, mas ela não sabia de algo, seu coração e o de Sísifos estavam ligados num nível que ela desconhecia.
E lá estava ela novamente, mas dessa vez não virou um bicho, só se escondeu atrás de uma arvore e então ela teve a visão mais linda e sensual da sua vida. Aquele homem era perfeito, o corpo era definido, cada parte possuía músculos, aquela pele dourada dele era tão atraente, seus cabelos castanhos brincavam com a água, a água escorria tão delicadamente por aquele corpo. Nunca tinha visto um homem assim e nunca tinha tido aquelas sensações. Sentiu o coração acelerar, a boca secar e seu ventre contrair com aquela imagem. Se afastou, precisava recuperar o fôlego e esfriar seu corpo.
 
Sísifos tomava um banho refrescante quando percebeu que alguém o olhava, mas não viu ninguém, no terceiro dia tinha certeza que Artemis estava ocultando seu cosmo, não sabia como mas algo o fazia acreditar nisso e resolveu fazer uma ousada brincadeira com a travessa deusa.
 
Artemis chegou no rio e lá estava ele tomando banho como queria nadar com ele, nunca sentiu aquelas sensações diferentes, mas eram gostosas, intensas, sentia certas partes formigarem e umedecer.
O belo sagitariano sentiu a presença dela, não havia cosmo, mas com certeza ela estava ali, a sensação dela o observar mexia com sua vaidade masculina, com a sua libido, o excitava, ele viu como os olhos dela queimaram quando ela fez o curativo em suas costelas, ela o desejava e ele a desejava mais, caminhou saindo de dentro do rio e pra espanto de Artemis ele estava nu.
A deusa nunca tinha visto um homem nu, mas não era qualquer homem era o Sísifos, o homem que ela amava e com a surpresa da bela visão ela se desconcentrou e seu cosmo agitado explodiu.
Sísifo colocou rapidamente a calça e sorriu, usando a velocidade da luz apareceu na frente dela que tentava controlar a respiração, suas bochechas pegavam fogo e ela só olhava p aqueles olhos que estavam ali tão perto.
Sísifo se aproximou dela que deu um passo pra trás, encostando seu corpo na árvore , ele colocou suas mãos na árvore fazendo com que ela não tivesse como fugir. Seu colo subia e descia rapidamente demonstrando o que a aproximação dele fazia com ela. Sísifo chegou bem perto daqueles olhos, daquela boca e não resistiu, a beijou com desejo, com paixão. Ártemis em nada pensou, naquela boca sua mente acalmou, apenas seu corpo queimava, mas ao sentir a água do corpo dele no seu se sentia num estado indescritível. Era seu primeiro beijo e era intenso, sensual. Ele pegou na cintura dela e a levantou, apertando ela contra o seu corpo, Artemis não pensava, só sentia e quando percebeu passava as unhas naquelas costas tão perfeita! Seu cosmo que estava agitado pela "surpresa" se acalmou... ele a acalmava. Não havia sensação mais linda, pensou.
Quando se afastaram pra recuperar o ar e a consciência.
Ela percebendo que havia perdido o controle se assustou e desapareceu na frente dele que a olhava confuso, tentando entender porque ela parecia tão assustada. Será que exagerou? Não devia ter encostado nela, ela era uma deusa, ela era algo puro.
 Artemis evitava Sísifo que constrangido respeitava o espaço dela, Dégel percebeu que algo estava acontecendo, mas nada falou e logo regressaram ao santuario.

Arco e flecha: Ártemis e SísifosOnde histórias criam vida. Descubra agora