Arco e flecha: Ártemis e Sísifos

Paredes

Logo estavam na estrada novamente, faltavam poucos dias pra chegarem ao santuário. Artemis percebia que apesar de Sísifo esta mais próximo dela, conversando sobre a natureza e explicando pacientemente os estranhos costumes do santuário ainda mantinha o principal afastado dela: o coração.

Na ultima noite de viagem estavam no meio da floresta, Dégel e Manigold já dormiam e apenas Sísifos e Artemis ficaram ao redor da fogueira, eles olhavam a lua e quando ela não percebia ele a olhava mesmo com aquela aparência desagradável para os outros, ela era linda, perfeita porque ele a via alem da aparência, amava a essência dela.

Sísifos vivia intensas batalhas internas, como podia sentir aquilo por uma deusa? Ela era algo divino, intocável, imortal... impossível!! Desde menino foi ensinado a amar alguns deuses e temer outros. Não devia alimentar esperanças nele, nela, por mais que doesse precisavam respeitar os limites. Deuses e humanos não nasceram pra ficar juntos.

Artemis desde a luta com Thanatos usava sua estranha aparência e assim chegaram ao santuário.

Subiram às escadarias, tudo era tão diferente, nunca esteve ali e pensou na irmã, provavelmente Atena devia amar muitos os seres humanos pra ter construído tudo aquilo em prol deles.

Algumas casas estavam vazias, alguns cavalheiros treinavam e os poucos que estavam nas casas a olhavam com curiosidade, pois não dava p ver seu rosto e não sabiam quem Manigold, Dégel e Sísifo acompanhavam, pois aquele ser não tinha cosmo, apenas o cavaleiro de virgem a cumprimentou – "Seja bem vinda, nobre deusa" e foram a sala do grande mestre. Este recebeu a deusa com todas as reverencias possíveis, ela ficou um pouco desconfortável.

Depois foi encaminhada para o templo de Atena, onde tinha um amplo quarto, onde criadas a ajudaram tomar banho, se arrumar, a olhavam tentando esconder o desconforto que sua aparência causava, mas eram respeitosas.

Artemis estava sozinha no amplo quarto e caminhou ate a enorme janela que tinha uma bela vista do santuário, mostrava as dozes casas e ela olhou pra uma especifica. Ali naquele templo ela percebeu como estavam distantes.

Artemis olhou p céu já estava de noite e percebeu que as nuvens encobriam a lua, assim como aquelas paredes encobriam a sua alma, não seria fácil viver ali com tantas paredes, sentiu saudades de sua floresta amava ser livre.