Amigos

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Artemis andava pelo vilarejo com Asmita de Virgem, as pessoas sorriam, acenavam pra ela, traziam flores, presentes. A deusa os recebia alegremente.
Asmita que observava a cena enquanto a acompanhava: "Você dá esperança de um mundo melhor a eles!"
Artemis: "Dou esperança a eles e não guardo nenhuma para mim, cômico, né?" - sorriu
Asmita: "Entendo" – o cavaleiro a admirava, compreendeu que ela sabia que haveria consequências por ela esta lutando uma batalha que não era dela, os deuses não costumavam ser gentis com quem os desobedecesse e lá estava a deusa quebrando regras e disposta a se sacrificar pelos humanos.
Artemis percebeu certa melancolia nele e sorriu: "Mas não se preocupe, cavaleiro! No final tudo é só uma coisa passageira e há algo de bom neste mundo e vale a pena lutar por isso"
 
Enquanto subia as dozes casas sentiu uma agitação na casa de escorpião e foi ver o que era. Kardia queimava febre e Dégel o esfriava com seus poderes.
Dégel: "Pronto a febre foi embora!" – se virou e viu a deusa, fez uma reverencia.
Artemis preocupada: "O que ele tem?"
Dégel explicou que Kardia possuía uma doença a qual fazia seu coração aquecer excessivamente e que ele usava seu poder sobre o gelo pra esfriar o coração do amigo, pois nenhum corpo suportaria tal calor. Artemis ouviu tudo preocupada e ficou fazendo companhia ao escorpião.
D: "Não precisa ficar, deusa Artemis. Eu vou embora, mas enviarei uma serva p fazer companhia a ele"
Ar: "Não vou deixá-lo. Ficarei aqui!"
Dégel entendeu que seu sincero amigo ganhou uma fiel amiga.
Horas depois Kardia acordou e estranhou a deusa em seu quarto.
Ar: "Que bom que acordou!" – sorriu – "Por que não me falou sobre a sua situação, sobre seu coração? Sabe que posso curá –lo!"
Kardia se levantou e pegou uma maça: " E qual seria a graça? Eu vivo o agora e pra encontrar uma presa que faça meu coração queimar!" – deu um sorriso sádico e suas pupilas dilataram, dava pra perceber o prazer e a sinceridade dele naquelas palavras.
Artemis sorriu "Nunca conheci ninguém como você em todos os meus séculos de vida e acredito que nunca conhecerei" – deu um beijo na bochecha dele e ia saindo do quarto.
K: "Caso o sagitário não perceba como é bonita! Você agora já sabe o caminho p meu quarto!" – e deu uma mordida na maça.
Artemis sorriu e voltou p templo.

Arco e flecha: Ártemis e SísifosOnde histórias criam vida. Descubra agora