Santuário
Ártemis estava o dia todo trancada na biblioteca do Santuário. Dégel, Asmita, Sage já haviam ministrado algumas aulas para a deusa de aparência estranha.
Agora ele esteve lá e com ele à concentração era muito mais difícil de ser mantida.
Ele virava algumas páginas e falava algo para ela e ela viajava em seus sentimentos, observando como as mãos dele apesar das lutas pareciam macias, fortes e o nariz perfeito, a boca... não sabia sobre o que ele falava, mas o jeito que a boca dele se movia era sedutor. Ele seguro em seu braço e ela despertou daquele momento que o olhava em cada detalhe.
Sísifo: "Senhorita Ártemis, esta tudo bem?" - sorriu
A: "Oi? O que falou?"
Ele encurtou ainda mais a pequena distancia que estavam e diminuiu a voz que ficou um pouco rouca, com um sedutor sorriso se aproximou mais dela, ela estava tão cheirosa e com a aproximação dele, ela corou. Ele percebeu o que ela fazia, na verdade ela não sabia ser discreta quando se tratava dele e ele amava o efeito que sua presença causava nela porque o mesmo acontecia quando ela estava perto dele, porem, ele era muito discreto.
S: "É que a senhorita parecia, hummm... apreciar a vista!" - sussurrou de um jeito muito sexy e próximo.
Ártemis se afastou tentando recuperar o fôlego e molhando os lábios com a língua, ele era tentador demais.
A: "Desculpe! É que são tantas informações que a minha cabeça esta cheia" – massageava as temporas – "A verdade é que considero boa parte dessas informações desnecessárias, principalmente, as aulas de historia. Confesso que vi boa parte acontecendo" – eles sorriram.
S: "Imagino!" – sorriu. Sabia que ela se sentia presa, que o santuário não era para ela, ela era livre.
S: "Há algo que eu possa fazer para ajudá-la, deusa Ártemis?"
Ela se sentou em uma imensa poltrona e fechou os olhos.
A: "Poderia ler algo parar mim? Sua voz me acalma!"
Ele sorriu, ficou feliz com as palavras dela.
Sísifo caminhou até alguns livros e perguntou: "Tem alguma preferência?"
A: "Desde que não seja sobre guerras e deuses pode ser qualquer coisa" – falou enquanto descansava na poltrona de olhos fechados.
Sísifo:
"Você é a força que me mantém caminhando
Você é a esperança que me mantém confiante
Você é a vida para a minha vida
Você é meu propósito
Você é meu tudoVocê me dá tempestades e você me dá repouso
Você me segura em suas mãos e sei que não me deixará cair
Você rouba meu coração e me deixa sem fôlego
Você é tudo que quero
Você é tudo que preciso
E agora você é tudo que eu tenhoAcho que isso é amor..."
Ártemis sentiu emoções naquelas palavras, abriu os olhos para ver qual livro ele lia e foi quando para sua surpresa ele estava em pé em sua frente, a olhando fixamente e sem nenhum livro.
E através daqueles olhares e do silencio eles se compreendiam.
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Arco e flecha: Ártemis e Sísifos
Hayran KurguAntes da guerra santa acontecer ocorreu uma batalha decisiva, onde a deusa Atena ainda não mostrava sinais da sua reencarnação, preocupando o grande mestre Sage, pois um deus poderoso decidiu quebrar as regras, mobilizar o exército do submundo e ini...