[33] La Vie en Rose

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Quando soube da "morte" de Kyungsoo, parte do mundo de Jongin desabou. Um sentimento ruim e medonho tomou conta de si, e tudo que conseguiu sentir foi raiva por não conseguir fazer nada para impedir isso, e tristeza, por perde-lo tão precocemente.

Perder quem se ama, é um risco para quem vive com um alvo nas costas, por isso, nunca quis amar alguém.

Sempre foi encantado com a forma que seus pais se amam, mas também via a agonia de seu omma quando seu appa saía e vice-versa, e presenciou o sofrimento de Yifan ao abrir mão do seu amor por Zitao.

Mesmo apoiando ambas relações, o conceito amor para si era algo muito complicado, e por esta razão, cultivava apenas paixões passageiras de no máximo algumas noites, era mais simples, não tinha tanta burocracia.

Mas aí, Kyungsoo apareceu.

Tímido, com um olhar desconfiado e sorriso encantador.

Dono dos lábios mais lindos que já viu na vida.

Diferente de qualquer ômega que já teve.

Evitava ômegas como Kyungsoo, era mais fácil com ômegas mais atirados por assim dizer, mais dispostos a uma noite e fim.

Mas com Kyungsoo, nunca foi sua intenção apenas uma noite, gostou da sensação de conquistar alguém de verdade, não apenas seduzir para uma noite, e isso, foi o começo de sua perdição.

Se quer sabia quando começou a se apaixonar por ele, amar ele, mas começou, e tudo se resumia a estar com ele, e quando não, pensar nele, falar nele, ao ponto de irritar seu irmão já propenso a ser irritado, e causar curiosidades em seus pais.

Até conseguiu uma noite com Kyungsoo, mas naquela noite, quis fazer algo que garantisse que seriam um do outro por tudo uma vida, e além disso.

Em resumo, Kyungsoo mudou drasticamento seu conceito sobre se apegar a alguém, lhe mostrando que valia a pena, e que ironicamente, também, estava envolvido em seu caótico mundo.

– Bom dia, pequeno.

Jongin pronunciou ao ver Kyungsoo abrir olhos, ainda entre seus braços, exatamente, como estava quando foram dormir.

Meio confuso e atordoado por ter acabado de acordar, Kyungsoo olhou para cima e sorriu ao ver os olhos que tanto ama – agora bem claros – em contraste com os cabelos sem uma cor definida de Jongin bagunçados.

Estava realmente com ele, isso tudo não um sonho bom que teve, como vários outros durante esses últimos meses.

– Bom dia, Nini.

O alfa se abaixou um pouquinho e selou os lábios nos lábios do ômega, que, não perdendo o costume, ficou um tanto corado, mas feliz, de certa forma, Kyungsoo estava feliz.

– Que horas são?

– Umas sete ou oito da manhã... – Jongin respondeu. – Ainda está cedo.

– Não está tão cedo assim, Jongin.

Kyungsoo falou ajeitando a cabeça no mesmo travesseiro do namorado, enquanto por debaixo da coberta, os braços de Jongin, o puxavam mais para si.

– Para nós sim, quando fomos dormir, já era tarde, e pelo que Nini chorou, acho que os outros foram dormir mais tarde ainda, e também, não é como se tivéssemos um horário certo para dormir e acordar.

Com a rotina que tinham, até tentavam – Junmyeon tentava – estabelecer horários para dormir e acordar, contudo, na maior parte do tempo, trocavam o dia pela noite.

– Nini?

– Sim, Nini, gostei do nome que deu para Kibum, e vou usar como apelido para ele, acho que Yifan vai amar.

Deserve ↬ Kaisoo + Taoris  ↫Onde histórias criam vida. Descubra agora