[18] WONDERLAND |parte 1|

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Quando se interessou por Kyungsoo, e foi correspondido, se iniciou ali, uma história, e como as outras, teria o seu prazo de validade.

Seria uma bela aventura, como inúmeras que já teve ao longo da vida, se divertiriam juntos, amariam juntos, e depois, como ciclo natural, cada um iria seguir a sua vida, e tudo que restaria, seriam boas lembranças.

Era certo para Jongin, que seria assim, pelo menos, até perceber que Kyungsoo não era como os olhos, e está noite enquanto o olhava dormir, confirmou isso.

Por não saber fritar um ovo sem colocar fogo na cozinha, e ser deselegante passar a noite com o um ômega e não fazer um lindo café da manhã para ele no dia seguinte, Jongin, assim que tomou banho, um longo banho junto a Kyungsoo, se trocou e convidou e o para tomar um café da manhã em qualquer lugar aberto, fazendo-o rir, e até se oferecer para fazer algo para comerem, porém essa – tentadora – proposta foi recusa por um alfa, que da forma que podia no momento, queria dar, além de uma maravilhosa noite, uma manhã magnífica, o que resultou nos dois comendo na primeira lanchonete que encontrou aberta na estrada.

– Quer Nini?

Jongin aproximou mais a cabeça de Kyungsoo, sem deixar de prestar atenção na estrada, e abriu a boca.

Apesar de querer passar o dia todo com o seu ômega, em sua cama para ser específico, o mesmo tinha que ir para casa, o que não o impediu de tentar, tirando a camisa e mostrando os atributos que a vida lhe deu, fazer  Kyungsoo desistir de ir embora, mais apenas  acabou fazendo-o cair na gargalhada.

Ao chegar à frente da casa do namorado, Jongin estacionou o carro, tirou o cinto de segurança, e se aproximou de seu belo ômega de fartas e coradas bochechas.

– Eu amei a nossa noite.

Por ser direto, e por agora, depois da noite passada, Jongin não teve receio de deixar o Kyungsoo corado, ou assusta-lo, com seus modos.

Depois da noite passada, depois de quase marca-lo, já estavam acima disso.

– Eu também... – Tímido, Kyungsoo começou a dizer virando-se para Jongin – eu tenho que ir.

Se xingando por dentro por travar em ouvir algo do tipo, Kyungsoo disse, mas por já ser esperado algo do tipo vindo de sua parte, como essa sua reação, um sorriso de canto apareceu no rosto de Jongin, intercalado com uma mordidinha em seu lábio inferior.

– Embora seja contra essa ideia... – Jongin começou a falar, com o mesmo tom calmo e sedutor que na noite que conseguiu o primeiro beijo de Kyungsoo. – Se é a vontade do meu ômega, só me resta aceitar.

E envolvido em sua na fala mansa, Kyungsoo esboçou um sorriso fraco, que, sumiu subitamente ao ouvir Jongin lhe chamar de meu ômega.

Não que não tivesse gostado, pelo contrário.

Amou.

Amou tanto que, podia jurar que dava para ouvir os batimentos de seu coração por todo carro.

E talvez, não estivesse enganado.

Jongin sorriu da forma que sempre sorri quando fala algo somente para lhe deixar vermelho, mesmo que nesse caso, não fosse a intenção.

Sem dizer nada, Kyungsoo se virou, destravou a porta do carro e saiu, seguido por um Jongin risonho por já conhecer todas suas reações quando o deixa com vergonha, ou sem saber o que falar, como agora.

Já fora do carro, Jongin, como quem não quer não quer nada, se aproximou de Kyungsoo dando a volta pela frente do carro, mas antes de atingir seu objetivo, o portão maior da casa, da garagem, abriu, e por ele, um sedã preto saiu, e assim que o motorista lhes viram, abaixou o vidro.

Deserve ↬ Kaisoo + Taoris  ↫Onde histórias criam vida. Descubra agora