[11] My Songs Know What You Did In The Dark

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Acreditar que pessoas poderiam se apaixonar quase a primeira vez, era algo que Kyungsoo nunca fez.

O ômega nunca acreditou em toda essa história que, existia um alfa certo para cada ômega e um ômega certo para cada alfa, e quando se encontram, apenas se encontram, afinal, seus pais, seu pai era aprova viva disso.

Caso a mãe de seu irmão fosse viva quando ambos se conheceram, jamais seu pai alfa olharia ao menos para o lado, e que, si mesmo não existiria.

Porém essa certeza mudou, mudou completamente aquela noite quando apenas havia ido tomar um café com Minseok para ouvir o amigo reclamar de como os alfas são ruins, por ter o coração magoado por um em especial que o dispensou por não lher liberdades, e no meio daquela conversa, apareceram aqueles três alfas, mas, além deles, Jongin, Jongin apareceu, e tudo mundo ali.

Kyungsoo não soube dizer se seu encantamento era pelas notórias habilidades de luta do alfa que derrubou três sozinho, sua cordialidade, o fato de ajuda-los quando qualquer outro alfa faria vista grossa ou jogaria a culpa em Minseok e em si, ou simplesmente, foi o belo sorrio que ele deu quando lhe entregou aquela flor – a qual guarda até hoje –, e pediu o seu número.

Foi quase um ataque cardíaco quando a mensagem de Jongin chegou, pois, jurava que ele não iria ligar, se quer, lembrar que havia lhe conhecido por ser o tipo de alfa que muitos dizem: o alfa que muitos ômegas desejam.

Por ser lindo, simpático, cordial e que possuí um lindo sorriso, e por isso, ficou receoso com o primeiro encontro – como o mesmo se referiu a primeira vez que saíram juntos –, e jurou – mais uma vez – que levaria um fora, um bolo, quando marcaram de se ver, mas o surpreendendo, Jongin foi lhe encontrar, e naquela noite regada com uma boa conversa, suco de morando e frango frito, ele o beijou.

O melhor beijo de todos, o melhor beijo de sua vida.

E mesmo ali, tento suas dúvidas se voltaria a ver Jongin, pois, na semana seguinte em sua faculdade, o assunto foi o lindo alfa que havia ido lhe buscar, principalmente para os/as ômegas que o viram, o encararam e que começaram a falar que um alfa desses não ia querer nada consigo, Kyungsoo continuo conversando com Jongin, e tentando segurar Minseok para não xingar ninguém, que ao saber que o alfa havia lhe beijado, só faltou ter um mini surto, e afirmou que já sabia que ia rolar alguma coisa pois, Jongin havia o olhado de forma diferente quando se conheceram.

E bom, no fim das contas, estava certo, mesmo sumindo a trabalho, e ter achado que o cunhado dele era seu outro ômega, Jongin havia lhe pedido em namoro, o apresentado para a sua adorável família e lhe dado um lindo anel.

Como toda manhã de domingo, Kyungsoo ficou enrolando para não se levantar, como não tinha nada para fazer, acordou e dormiu de novo algumas vezes, até que enfim cansou de dormir, descobriu a cabeça e se levantou, sentando-se na cama.

Mas quando de fato abriu os olhos, ao pegar seus óculos na mesinha ao lado da cama, deu um pequeno sobressalto na mesma ao ver, ninguém menos e ninguém mais, que Hae sentado na beira da cama, o olhando.

– Pelos céus, Hae! Quer me matar de susto?

O alfa negou rindo, pois, já era para Kyungsoo estar acostumado – mesmo quase nunca vindo lhe visitar –, que sempre que estava na casa, o esperava acordar, apenas para garantir que estava dormindo bem.

E talvez, desta vez, que estivesse sozinho em seu quarto.

Kyungsoo foi uma pequena conquista na vida de Hae, pois, o mesmo sempre quis ter um irmão, alguém no mundo, além do avô e de seu padrasto ômega, e poder cuidar dele como a coisa mais valiosa que tinha, era uma das maiores alegrias de sua vida.

Deserve ↬ Kaisoo + Taoris  ↫Onde histórias criam vida. Descubra agora