[19] BERMUDA TRIANGLE |parte 1|

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Dedicado as meninas do Morgensterwolrd 💜


Mais constrangedor do que encontrar o seu pai alfa na porta de casa junto ao seu namorado, com quem passou na noite toda fora, é ser interrogado pelo seu pai ômega, que, ao contrário de seu pai alfa, perguntou tudo e mais um pouco sem ao menos se importar em lhe deixar constrangido.

Está foi a forma um tanto peculiar que Kyungsoo passou seus primeiros minutos em sua casa, antes de conseguir a tão sonhada brecha para fugir das perguntas de seu omma e correr – literalmente – passa seu quarto.

Onde, para completar o combo, foi contemplado por uma ligação de um certo ômega que, igualmente a Do Doyun, queria saber detalhes, aos quais, teria de um jeito ou de outro.

– Me conta tudo...

Minseok pronunciou sem ao menos dar um oi, e Kyungsoo se jogou na cama revirando os olhos.

– Bom dia para você também Minseok, eu estou bem, que bom que perguntou.

No outro lado da linha, Minseok riu de forma maliciosa, e sem perder a oportunidade, completou:  – Que bom que você está bem, quer dizer que a noite foi boa...

Mesmo estando conversando apenas por telefone com o amigo, Kyungsoo sentiu as bochechas esquentarem, e o súbito pensamento e, arrependimento, de ter mandado uma mensagem para Minseok avisando o porquê não poderia falar com ele na noite passada – conservando alguns detalhes é claro – lhe atingiu em cheio.

– Mas agora me conta tudo... como foi?

– Eu não tenho nada para contar.

Todo tímido e mordendo o lábio inferior, Kyungsoo respondeu.

– Você me manda uma mensagem falando que ia passar a noite com o seu namorado, e agora me fala que não tem nada para me contar?

– Sim!

Embora soubesse que a pergunta foi de cunho retórico, Kyungsoo não poderia perder a chance de pentelhar o amigo, e pelo resmungo dado pelo mesmo, havia tido êxito em tão tramóia.

– Sim? Do Kyungsoo pode me falar tudo agora, ou eu vou usar meus próprios meios para descobrir!

Por mais que a voz curiosa e um tanto irritada de Minseok parecesse séria, tudo que Kyungsoo conseguiu fazer perante a tamanha ameaça que nada mais era de ser vítima das cosquinhas do amigo, começou a rir.

Minseok era a típica pessoa que quanto mais irritado ficava, mais fofo também.

– Kyungsoo!

– Está bem, eu conto, mas se acalme... – O ômega olhou para porta fechada do quarto e rolou na cama ficando de barriga para cima. – Eu encontrei o Nini na cafeteria, comemos, e depois saímos, aí acabei indo para casa dele, dormimos e fim.

Kyungsoo contou – de forma resumida – a noite passada, e, o outro lado da linha ficou em silencio, o qual, não pendurou muito.

– VOCÊS TRANSARAM!

Minseok berrou, deixando mesmo que não pudesse ver, um Kyungsoo completamente vermelho.

Por mais mínima, havia ainda a esperança do amigo acreditar que nada havia acontecido, ou, não ter o mini faniquito – que certamente estava tendo – ao comentar o assunto, mas é com Kim Minseok que está falando, e essas duas opções são as únicas que ele poderia ter.

– Eu não acredito! Digo... eu acredito sim... me conta tudo o que aconteceu e não ouse me esconder nada porque eu bato nessa sua bunda grande.

Deserve ↬ Kaisoo + Taoris  ↫Onde histórias criam vida. Descubra agora