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Depois de passar mais três dias no hospital a médica finalmente me deu alta para voltar para casa. E eu realmente iria voltar para uma casa, mais não seria a minha.

Lucca me obrigaria a voltar para a porra da minha gaiola dourada.

Não havia uma maneira deu conseguir fugir desse hospital, não com os malditos seguranças do psicopata vigiando a porta do quarto onde estava dia e noite. Fora o fato de meu tornozelo estar bem ferrado.

E pedir ajuda aos funcionários do hospital para sair daqui não era uma opção, não se quisesse que meu pai continuasse a respirar vivo.

Como eu odeio cobras! Como eu odeio Lucca!
-É melhor você usar a cadeira de rodas Alyssa. Insisti-o Milena me olhando preocupada.

Desde o dia que acordara Milena estava a me fazer companhia. Ela estava boa parte do tempo perto de mim sempre a tagarelar sem parar sobre roupas, sapatos e viagens que ainda queria fazer.

Não que eu fosse amiga dela, longe disso.
Eu não confiava Milena, não confiava em ninguém que achará que ser presa em um lugar contra a vontade fosse a coisa mais normal do mundo, mais preferia mil vezes a sua companhia do que a de seu irmão, especialmente depois do que ele havia me falado desde que eu acordei nesse lugar.

Que seria sua mulher.

-Eu vou usar as muletas. Disse a ela me sentando na cama.

-Mais... Milena começou a falar, mais logo a enterronpe sem nem uma paciência.

-Eu vou usar as drogas das muletas, não sou nem uma inválida para precisar de uma cadeira de rodas Milena. A falei lhe encarando estressada, já faziam minutos que ela estava a insistir no mesmo assunto. -Tenho pernas e elas funcionam muito bem para andar, então me passa logo essas porcarias.

Eu definitivamente não ia usar uma cadeira de rodas para sair de dentro daquele maldito hospital! Não iria mesmo!

Não é como se tivesse quebrado uma perna em vez de torce meu tornozelo correndo de uma maldita cobra, e como eu odeio cobras!

Milena pegou às duas muletas encostadas em um canto da parede e me entregou as mesmas a contragosto, com uma careta no rosto.

-Você quer ajuda para se levantar? Ela me perguntou me olhando com um olhar reprovador enquanto eu estava a me levantar da cama apoiada nas duas muletas.

Revirei os olhos para ela.
-Não é como se estivesse a aprender a roda uma motocicleta Milena, são apenas muletas. A respondi sem nem uma paciência.

Será que estava a falar sua língua ou a porra do grego? Que eu saiba eu estava falando italiano, a merda do italiano para que ela me entendesse.

-Você sabe roda motocicleta? Me perguntou animada, animada demais para o meu gosto.

-Sei. A responde me concentrado no que estava a fazer, a andar. Só um passo... Dá um passo com aquelas muletas não poderia ser tão difícil assim...

-Sempre quis aprender a rodar uma motocicleta, mais Lucca nunca me ensinou quando eu estava a passar as férias do colégio aqui, Lucca quase não ficava em casa, sempre tomando conta dos negócios da família... Tagarelou ela sem parar, até que depois de um bom tempo calou a boca, ou eu achei que tinha calado até ela me perguntar: -Você pode me ensinar depois? O tom de Milena era pidão.

SEQUESTRADA POR UM DOM MAFIOSOOnde histórias criam vida. Descubra agora