21 (Não revisado)

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Ela é tipo aquela seda que salva
Tipo vinho seco que adoça a alma
Como aquela guerra que trasmite calma
E o sorriso simples que merece palmas

É tipo a divisão de indecisões
O teor de uma erupção em emoções
E o caráter formado por ocasiões
E não vai ser moldado por opiniões
-Doce da Alma-
-Tribo da Periferia-

É tipo a divisão de indecisõesO teor de uma erupção em emoçõesE o caráter formado por ocasiõesE não vai ser moldado por opiniões-Doce da Alma--Tribo da Periferia-

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Quando Sandra estava aqui as coisas me eram mais fáceis, eu tinha alguém para me apoiar quando andasse me impedido de cair de cara no chão, mais não agora.

Sandra já havia ido embora para sua casa, e de Milena eu não queria ajuda para andar, não como se fosse uma inválida.

Então quando Sandra me deixou só no quarto que agora o maldito dizia ser nosso, eu passei as últimas duas horas tentando andar com as muletas. E eu devo dizer, oito quedas era oque tinha levado treinando andar com aquelas porcarias dos infernos.

Mais acho que agora já havia pegado a prática, afinal já faziam mais de vinte minutos que não me desequilibrada dessas muletas desgraçadas.

Com certa dificuldade eu ainda havia conseguido tomar um banho decente. E também não fora nada fácil vestir as roupas me aponhando nas paredes do banheiro.

Eu só agradecia aos céus por Milena ter comprado para mim um par de chinelos enquanto estava no hospital. Bem... Ao menos com o pé imobilizado na bota não podia usar saltos altos, e como eu os odiava.

Dei mais um passo em meio ao grande corredor da mansão com cuidado, tinha medo de dar de cara no chão, de novo. E o pior era que quanto mais andava pelo grande corredor da mansão mais me parecia distante a sala de jantar.

Afinal, esse merda de sala ficava a metros ou malditos quilômetros de distância do quarto?!

Senhor! Porque aquela porra de cobra tinha que me picar? Porque eu tinha que torcer o meu tornozelo? PORQUE EU TINHA QUE TER TANTO AZAR?! Merda de vida difícil!

Fora arrancada de meus pensamentos ao sentir um impacto contra meu corpo, e antes que pudesse evitar me desequilibrei das muletas caindo de bunda no chão.

—Mais que porra! Xinguei revoltada.

Raiva! Muita raiva estava a sentir do ser que havia me derrubado dessas porras de muletas!

—Des-des-cupa se-senho-ra. Uma voz amedrontada me tirou de meus pensamentos raivosos.

Olhei para cima vendo agora uma mulher que parecia ter uns quarenta anos. Se não me engano ela era uma das cozinheiras da mansão, a fofoqueira.

—Eu estava procurando o meu sobrinho e acabei me distraído e esbarrando na senhora! Desculpe mesmo! Mil desculpas! Disse ela em um frenesi de palavras em italiano que eu mal consegui compreender. —Se quiser contar ao Sr. Fontana e pedir para me demitir eu... É tudo culpa minha.

SEQUESTRADA POR UM DOM MAFIOSOOnde histórias criam vida. Descubra agora