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Venha até mim
Nas primeiras horas da noite
Eu vou esperar por você
E não consigo dormir
Porque meus pensamentos devoram
E consomem os pensamentos que tenho de você

Não posso deixar de amar você
Mesmo que eu tente
Não posso deixar de te querer
Eu sei que eu morreria sem você
Fique comigo um pouco mais
Eu vou esperar por você
-War of Hearts-
-Ruelle-

Não posso deixar de amar vocêMesmo que eu tenteNão posso deixar de te quererEu sei que eu morreria sem vocêFique comigo um pouco maisEu vou esperar por você-War of Hearts--Ruelle-

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Ao abrir meus olhos a primeira coisa que notei foram as paredes brancas não familiares ao meu redor, e depois um barulho como de "bip, bip, bip..." que me soou estranhamente familiar.

Olhei para a cama em que estava deitada e depois para o lençol branco que encobria o meu corpo com o cenho franzido em confusão. Só quando notei que em meu braço esquerdo havia uma grande agulha intravenosa, eu conformei que eu estava mesmo em um hospital e que o "bip" era o barulho do aparelho medindo os meus batimentos cardíacos.

Por impulso tentei me sentar na cama, mais ao me mexer eu sentir uma forte dor um pouco abaixo do meu abdômen. Céus, o que havia de errado comigo? Não, essa não era a pergunta certa ou o que eu queria tanto saber, mais sim: Como e onde estão os meus bebês?

Sentido meu coração começar a bater cada vez mais rápido em nervosismo e com uma pitada de medo ao pensar no que teria acontecido aos meus bebês e se eles estavam bens depois do meu súbito desmaio, eu olhei ao redor do quarto hospitalar engolindo em seco. Mais logo todas as minhas preocupações foram extintas ao ver em um canto do quarto um pequeno berçário branco, e não muito longe dele vir Lucca deitado em um sofá dormindo pacificamente.

Sorrir mais tranquila, me sentindo invadida de genuíno alívio pela primeira vez desde que havia acordado.

Eu estava agradecida aos céus, que por precaução existia uma antiga norma de segurança na organização que valia para os filhos pequenos de todos os Dons da máfia italiana. Existia uma lei dentro da organização que proibia estritamente que os futuros herdeiros da máfia italiana ficassem mesmo que um minuto se quer desprotegidos e sozinhos a mercê de inimigos.

Eu estava aliviada por saber que meus bebês seriam protegidos vinte quatro horas por dia enquanto eles não tivessem idade suficiente para cuidar de si mesmos. E eu estava ainda mais feliz que por uma questão de segurança os meus filhos ficassem no mesmo quarto que eu, e não dentro de um berçário com outros bebês.

Apesar da dor que sentir novamente ao me mexer, a minha vontade de ver como eram os rostinhos dos meus bebês foi mais forte do que qualquer dor que poderia sentir. Então eu tirei todos os aparelhos grudados na minha pele e me forcei a suportar uma forte dor em uma região abaixo do meu abdômen me levantando da cama.

Cada passo que dava em direção ao berçário doía como o inferno. Mais saber que estava cada vez mais perto de alcançar o meu objetivo, de ver os meus filhos pela primeira vez e tê-los ainda mais perto de mim me fazia me sentir revigorada e determinada o suficiente para continuar andando.

SEQUESTRADA POR UM DOM MAFIOSOOnde histórias criam vida. Descubra agora