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Como eu posso reclamar?
Como diabos eu posso estar seguro
Deste medo repentino de mudança?
Esse medo súbito é estranho

Tentando compreender os seus jeitos
Você os esconde com raiva convulsiva
-Simple Pleasures-
-Jake Bugg-

Abrir meus olhos os poucos habituando a minha visão a claridade do lustre branco acima da minha cabeça, no quarto que eu dividia com Lucca.

Não sentia seu corpo ao meu lado na cama, eu acho que Lucca já havia ido para seu tal trabalho.

Afundei a cabeça no travesseiro.
Depois uma noite como a que tive ontem tudo que desejava era de alguma forma esquecer de tudo, inclusive da ardência que sentia na minha bunda e cochas. Aquilo ardia demais.

-Alyssa? Foi arrancada de meus pensamentos pela voz dele, me chamando.

Tirei meu rosto do travesseiro para o encarar, vendo Lucca usando como sempre um terno.
Ele não tinha roupas informais não? Lucca sempre usava o mesmo tipo de terno negro.

Vir um copo com água e um comprimido nas mãos dele. -O que é? O perguntei com a voz sonolenta, ainda estava com muito sono. Ele realmente havia tirado todas as minhas energias ontem a noite.

Lucca riu da minha sonolência se aproximando ainda mais de mim, enquanto tudo que eu desejava era fechar os olhos novamente e dormir por mil anos consecutivos.

-Sente-se Alyssa. Ele me ordenou com que parecia calma imperturbável.

E eu sabia que Lucca estava longe de ter uma grande paciência, e por isso mesmo a contragosto eu apoiei minhas costas na cabeceira da cama me sentando, e porra, a minha bunda e coxas arderam ainda mais.

-Tome. Lucca me ofereceu um analgésico.

O olhei desconfiada, como se ele pudesse estar me oferecendo um veneno mortal. E eu não duvidava que aquilo pudesse ser veneno em forma de pílula. -É analgésico, vai te fazer bem la mia Rosa. Lucca me explicou sorrindo para mim.

Mesmo estranhando seu suposto bom humor, eu aceitei o comprimido que ele me ofereceu e o copo de água.

Eu engoli de uma só vez o remédio, tomando junto ao um gole de água do copo de vidro.

E vidros apartir de hoje não me traziam mais boas lembranças, assim como vinho gelado descendo por meu corpo lentamente...
Entreguei o copo a Lucca, tentado afasta aqueles malditos pensamentos de minha mente. Céus...

Lucca pegou o copo de minha mão para em seguida colocá-lo em cima do criado mudo.
Ele abrio a gaveta do mesmo pegando uma... pomada? Era mesma que havia passado dias atrás em meu machucado na barriga.

-Deite-se de bruços la mia Rosa. Lucca me ordenou vindo até mim, subindo em cima da cama. -Eu vou cuidar de seus hematomas. Seu tom não era irônico para meu espanto, mais sim ainda bem humorado.

-Não precisa, eu... Tentei negar, mais longo Lucca interrompeu as minhas palavras.

-Me obedeça, Alyssa. Disse ele sem me dar espaço para recusa, mais não menos bem humorado. -Se deite e me deixe cuidar de você, meu anjo.

SEQUESTRADA POR UM DOM MAFIOSOOnde histórias criam vida. Descubra agora