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Eu estava de pé
Você estava lá
Dois mundos colidiram
E eles nunca poderiam nos separar

Nós poderíamos viver
Por mil anos
Mas se eu machucar você
Eu faria vinho de suas lágrimas
Eu te disse
Que poderíamos voar
Porque todos nós temos asas
Mas alguns de nós não sabem porque
-Never Tear Us Apart-
-Bishop Briggs-

Nós poderíamos viverPor mil anosMas se eu machucar vocêEu faria vinho de suas lágrimasEu te disseQue poderíamos voarPorque todos nós temos asasMas alguns de nós não sabem porque-Never Tear Us Apart--Bishop Briggs-

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Não me importei com os fleches das câmeras da mídia italiana ao chegar na frente da igreja.

Eu ignorei os olhares de curiosidade, alguns admiração e outros de inveja lançados sobre mim dos mais de trezentos convidados do casamento enquanto atravessava o tapete vermelho com o meu braço entrelaçado no de Máximus.

Pois tudo no que eu podia focar naquele momento era no que estava a minha frente.

A única coisa na qual eu conseguia me concentrar agora era nele, em Lucca me esperando no fim do altar como sempre vestido em um terno negro que me parecia ter sido feito sobre medida para o seu corpo. E naquele instante, enquanto dava passos em direção ao altar parecia não existir barreiras entre nós, nem mesmo o véu que escondia o meu rosto ou os poucos passos que nos separavam.

O mundo no qual vivíamos por mais cruel e sombrio que fosse, nunca poderia nos separar.
E diante daquele altar, enquanto caminhava em direção ao único homem que possuía o meu corpo e o meu coração eu jurei a mim mesma que nunca permitiria que o mundo nós separasse.

Dois mundos diferentes.

Talvez fosse apenas o casamento entre o líder da máfia italiana com uma garota órfã que nunca havia conhecido o submundo do crime ou as suas origens. Ou talvez a nossa união fosse uma aliança que se cumpriria depois de anos de incertezas e rivalidades, o casamento entre uma herdeira da máfia russa junto ao Don da máfia italiana.

Mais nada importava agora diante do altar, nem mesmo jogos de poder ou rivalidades de máfias.

Máfia Rússia e Máfia Italiana.
Nada disso era importante, nem mesmo o que representávamos agora diante da sociedade.

Tudo que eu precisava era de Lucca e do nosso filho. Isso me bastava para ser forte e lutar por nós, lutar para que os nossos mundos nunca pudessem nos separar independente de quem eu poderia ser ou do sangue que poderia carregar nas minhas veias. Independe de ser uma Egorov.

Eu amava Lucca com todo o meu ser, assim como amava a vida que carregava dentro de mim, e pelo amor da minha vida, meu filho, e por mim mesma, eu descobriria toda a verdade enterrada no passado sobre as minhas verdadeiras origens.

Eu devia isso a Lucca, ao meu filho, e a mim mesma. Eu devia isso a memória da minha mãe.

Quando chegamos ao fim do altar Máximus pegou a minha mão colocando sobre a de Lucca como me entregando ao meu futuro marido.

SEQUESTRADA POR UM DOM MAFIOSOOnde histórias criam vida. Descubra agora