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(Saindo) mesmo quando está chovendo
(Não posso parar agora) não posso parar, então cale sua boca
(Cale a boca) e se você não sabia, então agora você sabe, meu bem
Sabe, meu bem, é

Neste momento, estou em um estado de espírito
Em que eu quero estar, tipo, o tempo todo
Não tenho mais lágrimas para derramar
Então eu estou me levantando, estou me 
-No tears left to cry-
-Ariana Grande-

Neste momento, estou em um estado de espíritoEm que eu quero estar, tipo, o tempo todoNão tenho mais lágrimas para derramarEntão eu estou me levantando, estou me -No tears left to cry--Ariana Grande-

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Chorei como nunca antes.

Derramei minhas lágrimas sobre o travesseiro em quanto soluços se libertavam de meus lábios.
Derramei minhas angústias, meus medos, meu temor.

Chorei por tudo que estava a acontecer, chorei para liberta a minha alma da angústia, para me dar força, até a última lágrima.
E quando não haviam mais lágrimas a ser derramadas me reergui. Eu iria lutar.

Não sabia quanto tempo havia se passado, minutos ou até horas desde que vira meu pior pesadelo sair pela porta que agora se mantinha entreaberta.

Poderia tenta fugir, poderia tentar escapar de suas garras correndo em direção aquela porta aberta mais sabia que isto seria impossível, não sem um bom plano.
Eu não sabia onde estava, não conhecia a mansão. Se quer sabia se ainda estava em meu país, no Brasil.

Havia notado apesar de todo o medo que sentia em sua presença o forte sotaque italiano, assim como o maldito apelido em italiano que me dera desde o primeiro dia que o virá naquele maldito bar, 'minha pequena'.

Aquele homem era psicopata!
Desde a primeira vez que eu o vira havia notado em seus sombrios olhos verdes uma profunda escuridão, eu só não sabia tamanha a sua extensão, não até ouvir suas frias e vienentes ameaças contra as únicas pessoas que amava em vida, contra minha única família.

Eu temia por minha vida.
Mais temia mais pela vida de papai e Sófia, e eu não arriscaria suas vidas em uma tentava medíocre de fuga por mais que fugir fosse tudo que mais estava a desejar como todo o meu ser.

Eu resistiria.
Eu não choraria.
Agiria como um ser humano racional.

Foi tirada de meus pensamentos determinados ao ouvir a porta ser aberta atrás de mim.
Levantei a cabeça para ver uma senhora que parecia ter uns sessenta anos vestindo um uniforme negro, um vestido longo e sapatos de saltos baixos.
Marcas de expressões eram evidentes em seu rosto, assim como a elegância polida e a gentileza em sua face. E eu não confiava nela.

Apertei o lençol contra meu corpo seminu com mais firmeza em quanto estava a encara a senhora não muito longe de mim.
—Olá, meu nome é Bianca. Se apresentou ela reerguendo a mão em minha direção em um complemento educado, um que eu ignorei. —E você deve ser a Alyssa, não é minha jovem? Continuo ela a falar em português com um forte sotaque italiano.

SEQUESTRADA POR UM DOM MAFIOSOOnde histórias criam vida. Descubra agora