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Oh, espero que algum dia eu consiga sair daqui
Mesmo que demore a noite toda ou cem anos
Preciso de um lugar para me esconder, mas não consigo encontrar nenhum por perto
Quero me sentir vivo, lá fora não consigo enfrentar meu medo

Não é adorável, completamente sozinha?
Coração feito de vidro, minha mente de pedra
Rasgue-me em pedaços, da pele ao osso
Olá, bem-vindo ao lar

-Lovely (feat. Khalid)-

-Billie Eilish-

-Billie Eilish-

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Sorrir entre deslumbramento e amargor ao ver algumas pétalas de rosas brancas caírem do belo arco de flores ao redor do portão do cemitério.

-A governanta da mansão me disse que depois que a minha mãe morreu o meu pai contratou arquitetos e jardineiros para que construírem esse arco para minha mãe. Eu o disse esticando meu braço para arrancar uma rosa branca do arco de flores enquanto com a outra mão segurava um buquê de rosas. -Ela me disse que as flores favoritas da minha mãe eram rosas brancas, e por isso meu pai por um ano ajudou os trabalhadores a projetarem esse arco para que as rosas não congelassem no inverno. Contei a ele sorrindo apesar da aura fúnebre que pairava sobre mim.

-Parece que o Egorov gostava da sua mãe. Lucca comentou me apertando mais contra seus braços.

Sorrir para ele com certa tristeza, ignorando completamente o fato de Lucca estava me carregando em seus braços como se eu fosse uma leve pena desde que saímos de dentro da mansão até o cemitério privado da família Egorov que estava localizado nos fundos da mansão.

-É mesmo trágico que eles não possam ter tido um final feliz. Murmurei um pouco triste, cheirando a rosa branca que me tinha um leve cheiro de canela que me foi bem agradável.

-Não fique triste, meu anjo. Lucca me disse em tom suave, me apertando mais em seus braços quando estremeci de frio ao senti o vento gélido atingir a minha nuca. -Não se prenda ao passado e viva o presente comigo, meu anjo, não pense demais em algo que não possui solução.

-Eu sei, Lucca, eu não vou me prender mais ao passado, mais eu ainda preciso fazer isso. Disse com sinceridade, eu realmente precisava fazer isso, e só assim poderia me sentir em paz.

-Como você quiser, Alyssa. Lucca me respondeu com certo amargo, não aparentando estar feliz com minha decisão. Ele abriu o portão do cemitério com uma mão livre enquanto com a outra ainda me segurava contra seu corpo cuidadosamente. -Apenas não jure algo que talvez você não possa cumprir, a última vez que fiz isso anos depois por engano quase acabei cometendo um erro imperdoável com você, meu anjo. Ele me disse em um tom pesado, sombrio.

SEQUESTRADA POR UM DOM MAFIOSOOnde histórias criam vida. Descubra agora