Amor proibido

Capítulo 31

Dimitri Bertizzol

A estrada acabou se tornando longa, e agoniastes, não importava o tão forte eu pisasse no acelerador, e qual a velocidade o carro tomava.

As horas não passavam, tudo era perturbador, a mente.
Minha mente só conseguia processar.
Um filho?

Meu filho! Isabelly não tinha o direito de ocultar de mim, ja deve estar na base de um ano e pouquinho, imaginar que perdi os seus primeiros passinhos, ou quando veio ao mundo.
Enganado, a dor.

Mais algo mudou meu coração palpitava com um sentimento inexplicável.
Mais e se ele realmente não for meu filho?
Mais laura mentiria para mim?

Eu segui minha vida, essa reviravolta, não imaginava nessa vida reencontrar Isabelly.

Que sarcasmo em vida?
Você ama brincar com as cara das pessoas, eu nunca odiei Isabelly assim como prometi, por isso não fui fraco, resolvi seguir em frente.

A última vez que eu quis saber, notícia de Isabelly, foi no nascimento do nosso filho.
Do meu filho que eu não estava presente. Socando o volante com força.

— Dimitri aonde pensa que você estar indo, me escutar a fazenda toda estar vigiada , volta por favor.
É perigoso.
E, aliás, você estar com a cabeça quente, volta e se acalmar, em outra hora você conversar com Isabelly meu amigo. Ouço a voz preocupada de Matheus atrás da tela.

— eu estou ocupado, irei desligar. Toma conta da empresa e inventar qualquer desculpa a Camila para mim.

Chegando no local, vejo os capangas daquele desgraçado, Isabelly e sua prisão.

Queria olhar nos olhos dela, e realmente perguntar se era verdade.
Se ela foi capaz de mentir, oculta o meu direito.

Conforme entrei, via a luminária forte, o nome estampado em um quarto que ficava à direita num certo corredor, reparando bem, "Miguel Carter"
Temor, medo, uma sensação me dominava, minhas mãos iam em direção a tranca, conforme abrir, e me aproximei, meu coração parou, as lágrimas caiam, a confusão, meu filho, ele é meu filho.
Eu não precisava de nada para comprovar isso.

Só de olhar no seu rostinho.
Com rosto banhando de lágrimas, segura sua pequena mãozinha, ele era tão lindo com um anjo no seu sono profundo.

— me perdoa filho me perdoa, eu prometo não te deixar mas.
De repente o barulho de um copo no chão.

Ao me virar, vejo ela, la estar ela, paralisada em choque, seus olhos arregalados, como não conseguissem se quer raciocinar se fosse possível.
—- Dimitri? Ouço meu nome sendo pronunciar em sua voz falha e assustada.

Vejo a saindo rapidamente do quarto.
Indo atrás.
Eu só conseguia sentir raiva, raiva por ser enganado.

Segurando seu pescoço (prenso) sobre a parede.
Minha voz era dura, alta, tentava me controlar por causa do meu filho.

— como foi capaz, você é um monstro. Falo frustado, querendo matar essa desgraçada.

— o que pensa que esta fazendo. Fala friamente.

— você merece isso, ele é meu filho, não é.

—me solta Dimitri.

— você não tinha esse direito, você não tinha esse direito.

Espanto, confusão, quando sinto o tapa de Isabelly sobre meu rosto.
Colocando minha mão sobre o local, franzido, como se não conseguissem raciocinar que acabou de acontecer.

— isso é para você aprender a escutar, falei me solta.
Sim ele é seu filho, e você não taria aqui se não soubesse ja.

—ótimo Isabelly Carter, você achou que teria o direito de tirar o meu filho de mim?
você achou? Me diga?
Quem você pensa que é?