CONCLUÍDO
Pode o amor surgir do resultado de uma grande tragédia?
Cinco dias após o naufrágio, Simon e Louise sabiam que pertenciam um ao outro. Infelizmente precisavam serem vítimas de uma naufrágio para reconhecerem a outra metade de seus corações...
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"Eu quero ter você para mim, só para mim, todos os dias o dia todo. Quero você perto de mim a todo instante, apertar você no meu abraço para nunca mais largar.
Quero ser feliz lutando todos os dias pela sua felicidade. Quero ser o seu melhor sorriso e que as suas únicas lágrimas sejam de alegria. Quero dormir e acordar ao seu lado, fazer planos e realizar sonhos com você. " *
Devon estava ficando cada vez melhor com os poemas e as flores que mandava. A cada um, Louise devolvia com uma pintura, seja das flores, do jardim, ou do pôr do sol. A última, mais ousada até agora, fora uma representação do sorriso dele.
Não sabia como haviam ficado daquele jeito. Quando ela perguntou o que estavam fazendo, ele lhe enviou no dia seguinte mais flores, e um cartão com a resposta que fez seu coração saltar.
Estou realizando seu desejo, merece ser cortejada.
Enquanto ela mantinha o olhar sobre as flores, Naomi tirara o bilhete de sua mão e dera um gritinho empolgado ao ler.
- Finalmente, algo irá acontecer entre vocês. Naomi gosta muito de Devon e de Louise juntos.
Dessa vez Louise não disse nada para a patroa, ela estava surpresa o bastante. Devon havia dito que não iria perturbá-la, que seriam amigos. Três dias depois as flores começaram a ser entregues, a surpreendendo. Havia confessado para Naomi, que Devon mexia com seu coração e como ficara chateada que não poderia dar certo entre os dois. Então com as flores a esperança voltou a acender em seu peito, todas aquelas palavras bonitas, algumas tiradas de livros que ela já conhecia, em seguida de palavras reais de Devon. Ele estava conseguindo e ela se deixou levar sim. Entendeu que não conseguiria escapar, então teriam que dar um jeito se aquilo fosse mesmo sério, o que parecia mesmo ser.
Agora ela estava caminhando com o último poema no bilhete em mãos, indo em direção ao porto, ao encontro dele. Havia ganhado o dia de folga, e acordou cedinho para fazer visita aos Dourney onde ficara hospedada no início, botou a conversa com Cameron em dia, contou sobre Devon para a amiga e a mesma ficara muito empolgada com a história e torcia para a amiga encontrar o amor. Todos da família a receberam bem e ficaram felizes com as novidades, um bom trabalho com uma boa família. Se despediram pedindo que ela voltasse mais e foi o que prometera.
Quanto mais se aproximava do porto, mais seu coração se apertava, mesmo batendo acelerado. Não se importava com a lama sob seus pés ou de manchar a barra do vestido. De onde estava agora ela podia ver o navio, pronto para partir. Seu coração acelerou um pouco mais, e a respiração falhou. Agora não pela ansiedade do encontro, mas pelas lembranças ruins de seu acidente naquela caixa de metal imensa.
Seus olhos, como águia avistaram Devon descendo a rampa do navio, falando com o homem ao seu lado como se passasse instruções. Pela primeira vez ela o via de cabelos soltos. As mechas loiras caindo sob os ombros, eram incríveis. Todo o restante pareceu sumir. Devon sem a ver virou de costas e deu tapinhas no ombro do homen ao seu lado. Depois que o mesmo subira no navio e tudo estava pronto, o navio estava partindo. Pessoas no porto acenavam em despedida para as que partiam lentamente mar a dentro, quando estava há uma boa distância, Devon enfim se virou e seus olhos encontraram os de Louise. Ela engoliu em seco e lentamente abriu um sorriso.