Capítulo XI

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Boa Leitura ♥️📚

Louise andava de um lado para o outro no corredor, com William acompanhando seus passos

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Louise andava de um lado para o outro no corredor, com William acompanhando seus passos. Pelo que a parteira havia dito, Naomi estava em trabalho de parto há muito tempo e sua bolsa estourou no momento certo, em pouco tempo teriam um bebê nos braços, então isso deixava William ainda mais nervoso, e o fato de não estar ao lado da esposa naquele momento: ela o fez ir embora do quarto com muitos palavrões em japonês. Já Louise, além de ansiosa pela patroa, estava aguardando o médico sair do quarto onde Devon estava.

Rapidamente um médico apareceu e passou ordens sobre como levá-lo para uma cama e entrou com ele no quarto, quando começou a cortar suas roupas ele lhe deu um olhar questionador e perguntou se era sua esposa, como não era, teve de sair do quarto, não era apropriado já que não era uma criada ou enfermeira e de nada ela ajudaria lá dentro. Mas ajudou Yasu a carregar baldes de água quente e toalhas para os dois quartos.

- Ele vai ficar bem, então poderemos conversar.

- Ela vai me passar o bebê, e vou segurá-lo em meus braços. Seu choro vai ser forte como seus pulmões.

- Eles vão ficar bem.

- Eles vão ficar bem.

Eles se olharam quando falaram juntos, um em cada ponta do corredor. Pelas paredes era possível ouvir alguns comandos, os gemidos de Naomi - ou gritos - e também alguns resmungos de Devon, o que fazia Louise se encolher. Seu braço com certeza tinha se quebrado, estava num ângulo totalmente errado quando se aproximou dele na rua.

Um choro agudo e muito alto se deu aos ouvidos, e um William de olhos arregalados parou no meio do corredor de frente a porta do quarto onde a esposa estava.

- Nasceu. Meu filho nasceu.

- Nasceu.

Ela concordou e sorriu quando ele abriu a porta sem deixar que o impedissem, Naomi estava com os cabelos soltos e armados segurando um bebê que esperniava. Ela sorriu para o marido e ele se aproximou sentando ao seu lado e tocando a cabeça do bebê.

- É um menino.

- Um menino? - William perguntou com a voz embargada.

Louise continuou na porta observando a cena e ignorando o que a parteira continuava a trabalhar. Ela deixou as lágrimas rolarem quando formou um sorriso emocionado, o bebê parou de chorar quando encontrou o seio da mãe. Dando privacidade para o casal ela puxou a porta lentamente, até ouvir o que William falou e a fez voltar a sua realidade.

Em um Naufrágio com o Marquês [LIVRO 1]Onde histórias criam vida. Descubra agora