Capítulo-35

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                       A Decisão.

Nicolas.

Alguns dias depois....

Vitório ainda dorme no berço,coberto com um lençol azul turquesa,eu me levanto e tomo um banho rápido.

Saio do banheiro e faço um café rápido,tomo acompanhado com um sanduíche.

Agora é só eu e Vitório em casa.

A falta que Julieta faz é ainda grande. Me sinto tão só sem ela,tão vazio.

O meu coração está ainda em pedaços pela perda da mulher da minha vida,a mãe do meu Vitório.

Fico revivendo memórias em minha mente,coisas boas e ruins.

Depois de tomar café,decido ligar para o meu pai,estava muito magoado com ele.

Meu pai compreendeu que eu estava passando por um momento muito difícil,a morte de Julieta me afetou.

Meu pai não atende o celular,deve está em alguma consulta com paciente.

Faço as tarefas de casa e vou deixar o lixo fora,vejo uma antiga vizinha que Julieta sempre a-cumprimentava.

- Bom dia!. Digo enquanto amarro o saco de lixo.

-Bom dia!, Dr!,meus pêsames pela morte de dona Julieta,ela era uma ótima vizinha.

- Obrigado,vizinha.

Ouço de longe o choro de Vitório,e a vizinha também.

- Que choro é esse? Um bebê?. Pergunta ela curiosa olhando para cima da casa.

- Sim,é meu filho Vitório,ele Nasceu antes de minha esposa falecer. Respondo.

- Posso ver? Adoro bebês. Pede ela com entusiasmo.

- Sim,sim,Entre!.

Ela entra e olha admirada a casa inteira.

Subo para o quarto para pegar Vitório.

Desço com Vitório no colo e ela sorri.

- Meu Deus que menino mais lindo!. Elogia ela.

-Parece muito com a mãe. Digo.

- Deixa eu cuidar um pouquinho dele?. Pede ela com um sorriso.

Fiquei pensando,eu queria muito ir no hospital falar com meu pai Peterson.

- Olha eu tenho que Resolver um assunto muito importante,então vou deixar Vitório um pouco com você.

-Obrigado. Agradeço ela admirando o bebê.

- Mas prometa que vai cuidar direitinho dele.recomendo.

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Chego  no Hospital e Lilian está atendendo no telefone.

- Até logo!. Disse ela para a pessoa que estava do outro  lado da linha.

- Oi,lilian.

- Oi. Responde ela.

Lilian me recebia mais entusiasmada,mas nesse dia ela me recebeu de uma forma tão dura.

Entro e falo com outros enfermeiros.

Vou a sala do meu pai perto do corredor.

Bebo uma água e meu pai sai da sala despedindo uma paciente.

- Obrigada,doutor. Disse a paciente.

- De nada,tome os analgésicos direitinhos. Recomenda meu pai.

Meu pai toca em meu ombro e abre a porta de sua sala para eu entrar.

-Está preocupado com algo?. Pergunta.
- Como sabe pai?.

-Ah, Nicolas,te conheço desde de pequeno,sou seu pai, sempre que tinha problemas procurava a mim.Disse ele se sentando na cadeira giratória.

- Pai eu só vim dizer que não vou ser mais médico,Vou me dedicar 100℅ a Vitório. Digo me sentando.

- O q....O que????. Pergunta meu pai assustado.

- Eu sabia que não teria uma boa reação ao falar sobre isso.

- Nicolas,o que deu em você?, você vai deixar uma profissão que exerce à anos,e a conversa que tivemos?, Você só pode está brincando comigo!. Disse ele revoltado.

-Eu não estou brincando eu vim deixar meu cargo de médico. Digo me levantando.

- Dá pra imaginar o que o conselho de medicina vai dizer sobre isso?. Disse meu pai.

- Sei mais isso já não me importa mais,eu perdia minha mulher, Minha mulher! E não quero que outros pacientes tenha o mesmo fim. Digo saindo batendo com força a porta.

- Nicolas, Nicolas! Volta aqui!. Chama o meu pai.

Eu o ignoro e vou para casa.

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