Capítulo 11 - Inteiramente seu

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INTEIRAMENTE SEU

Meu coração dispara, ao ouvir aquelas palavras. Tento ser racional, mas olhar Gustavo me tira qualquer senso ou razão. Me sinto um adolescente, olhando para minha paixão platônica. Reviro os olhos, e respiro fundo.

— O que você está fazendo aqui?

— Eu te digo se você me deixar entrar. — Ele me atropela forçando a sua entrada. O corpo pesado, me lança ao chão, completamente desgovernado, ele cai por cima de mim. Minha coluna estala, e a dor vem automaticamente com a queda. Tento me levantar, mas parece impossível.

— Me desculpa, me desculpa. Eu não queria te machucar. Você está machucado? — Preocupado, percorre seus olhos por cada canto do meu rosto. Sinto seus dedos em minha pele, e isso me arrepia.

Eu o ajudo, colocando um de seus braços em volta de meus ombros, na tentativa de carregar, aquele monte de músculos para o sofá. Meus pulmões parecem explodir, com todo o esforço que fiz, com esse monte de músculo. Santa Gaga, livrai-me de toda tentação, amém. Penso. 

— Me promete que amanhã, você não vai me chutar? Eu não quero ficar sozinho. Não me deixa sozinho.

Eu reviro os olhos, já entediado com a ideia, de que passarei minha madrugada cuidando de um bêbado. Você já foi melhor, Deus.

— Antes de qualquer coisa, você precisa tomar um banho. — Eu ergo seu corpo, na intenção de tirar sua blusa. Com bastante dificuldade, consigo finalmente levanta-lo. Arranco sua camisa, por cima da cabeça. Olho para aquele peito rígido, despido, e isso me desperta os pensamentos mais impuros.

Vou descendo a sua calça jeans. O movimento obriga-o abrir os olhos, e quando ele percebe, que estou tirando toda a sua roupa, ele aperta seu pênis, por cima da cueca boxer, marcando os contornos de sua rigidez.

— Você está querendo me violentar? Dizem que cu de bêbado não tem dono, mas o meu tem. Agora... se quiser fazer um blow job – boquete-, fique à vontade. — Ele desce sua cueca, deixando a ereção aparente. Sorrindo se aproxima, e me rouba um beijo leve nos lábios.

Tomo um susto, ao sentir o toque de seus lábios. Meio desconcertado, tento não olhar para o seu corpo nu, mas é quase impossível ignorar aquele pedaço de homem na minha frente. Automaticamente, me afasto ficando de pé. Ele agarra as minhas pernas tentando tirar os meus pés do chão. Eu perco um pouco do equilíbrio, precisando me apoiar em seus ombros. Quando meus dedos tocam sua pele, sinto todo o meu corpo, se eriçar.

— Para de graça, já fizemos isso umas "quinze" vezes. Tudo isso em um dia só. — Ele joga sua cabeça, para trás soltando uma gargalhada — E agora, está querendo fazer cu doce. Só vou tomar banho, se você entrar comigo, no chuveiro, como naquele dia.

Escuto o meu celular, tremer em cima da mesa de centro, ao lado de meu sofá. De longe, enxergo o nome da Ju nas notificações. No meio dessa loucura toda, esqueci completamente, que estava conversando com ela.

Ele me joga no sofá, me prendendo em seus braços. Me segura pela nuca, e me beija. Eu tento lutar contra seu corpo por cima de mim, mas parece impossível. Desisto, deixando sua língua invadir a minha boca, espalhando o gosto de álcool por todo o canto. 

Minhas mãos se perde naquele mundo de músculos. Meu corpo logo corresponde ao beijo, ficando bastante excitado. Seus dedos aos poucos começam entrar por dentro de meu short. Ele acaricia minha bunda, enquanto mordisca meus lábios. Nos atritamos, sentindo nossas ereções. Sua embriaguez foi substituída, por uma vontade avassaladora de me consumir por inteiro.

Rapidamente, estou sem a parte de baixo. Gustavo se posiciona entre as minhas pernas, envolvendo os seus brados na altura de meus quadris, pressionando- me, contra o seu corpo. Sua pele quente encosta na minha, e aumenta o calor entre nós.

Um Hétero na minha camaOnde histórias criam vida. Descubra agora