A volta

7K 177 33
                                    

Maria narrando

Resmungo palavras desconexas ouvindo o despertador tocando, levanto na força do ódio e caminho para o banheiro.

Entro debaixo do chuveiro sentindo a água quente percorrendo meu corpo,eu mal posso esperar pra voltar para aquele lugar.

Desligo o chuveiro e me enrolo em uma toalha e vou em direção a pia escovar meus dentes.

Caminho para o closet e pego uma roupa qualquer.

Uma saia jeans e um cropped de renda preto.

- Bom dia- desço as escadas com o coração a mil de ansiedade

- Dia - Luana foi a primeira a falar, mesmo com a boca cheia de bolo

- Só se for pra você - Bia como sempre de bom humor diz enquanto mexe no celular

Meu pai me comprimenta com um beijo na testa e minha mãe com um abraço, enquanto os meninos apenas balançam a cabeça

Paulo e Cristina são meus pais adotivos,os dois são um casal que nunca conseguiram ter filhos,logo que viemos para o México eles nós acolheram.

Por que estamos aqui?,bom,eu tinha uma irmã que desde pequena nunca foi muito com minha cara, aquele tipo de garota que ama chamar atenção,sabe?

Eu nunca liguei muito, pelo contrário, sempre fiz de tudo pra se aproximar mais dela, até o dia que completamos 17 anos,eu tava voltando do colégio como sempre fazia, junto com a Bia e a Luana,era uma sexta, então as meninas iriam dormir lá em casa,era o que pensamos.

Quando chegamos em casa meus pais biológicos e os pais das meninas estavam todos lá,e meus irmãos, estavam todos com uma cara péssima,e disso eu lembro bem.

Minha querida irmã estava com machucados no rosto, vocês devem imaginar o que ela fez,mas não era maquiagem,era real,a vadia tava com a cara cheia de sangue e com o olho roxo.

E adivinhem em quem ela colocou a culpa?em mim,meu querido pai soltou os cachorros pra cima de mim, todos pra ser sincera,as meninas entraram no meio e acabou sobrando pra elas também, minha disse mamãe disse que não queira uma "cachorra mentirosa" dentro da casa dela

E aí surgiu a brilhante ideia de nós mandar pro México.

"Que sonho,eu brigar com meus pais e eles me mandar pro México com minhas amigas" não seria um sonho pra você se tivesse que passar fome e frio em um lugar que você nunca esteve antes.

Foi aí que conhecemos o Guilherme, Vitor e o Kaio, eles eram os famosos ladrãozinhos de carteira, ós três nós fizeram uma proposta que nós trabalhariamos para eles em troca de comida e um teto.

Fomos crescendo cada vez mais, passamos para o tráfico, começou com vender drogas pra traficantes até herdar as máfias de um velho que confiava em nós de olhos fechados.

E hoje somos,uns dos maiores mafiosos do mundo,uma máfia em dez países,Brasil, México, Itália,Austrália,Reino Unido, Índia,Rússia,Alemã, Coreia do Sul e  em Senegal

Hoje voltaremos para o Brasil pois a máfia de lá está uma bagunça

Tomamos café e cada um subiu pro seu quarto, pra arrumar suas coisas.

Não levariamos tudo, só o mais importante,queremos comprar lá.

Ninguém do Brasil sabe que somos donos da máfia brasileira, então, temos um ponto.

Por outro lado,muitos aqui no México sabem do nosso envolvimento nas máfias,por isso vamos em uma avião particular.

Por outro lado,muitos aqui no México sabem do nosso envolvimento nas máfias,por isso vamos em uma avião particular

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


Se passaram mais ou menos umas sete horas e finalmente chegamos.

Tinha um cara com nosso carro, Kaio foi dirigindo,eu no banco dos passageiros,e os animais atrás

Na entrada do morro, como esperado, nós barraram.

- Eu resolvo- tiro o cinto e saio do carro.

- Tá querendo o que aqui paty? - um carinha alto fala com arrogância.

Consegui reconhecer só pela tatuagem no pescoço, ainda lembro de quando a fizemos.

Não revisado
641 palavras

De volta ao alemão(em revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora