O BABACA DO MELHOR AMIGO DO MEU IRMÃO!!

♡ A FESTA 17cp♡

Dylan ficou com uma cara nada agradável, uma mistura de bravo e frustrado.

– Isso mesmo que você ouviu, você vai ser meu servo hoje. – sorri.

– Nem pensar, Estela, eu tenho compromissos hoje. – ele me olhou com piedade.

– Cancela seus compromissos, ou quer que eu conte pro papai que você saiu à noite sem permissão?

– Tá bom, mas é só hoje, né?

– Vou pensar, mas agora vai pegar meu celular lá em cima. – falei, pegando uma torrada e comendo.

[...]

Terminei meu café e fui direto para a sala. Sentei e liguei a televisão, mandando o Dylan fazer uma massagem nos meus pés. Ele reclamou, mas acabou fazendo.

Naquele momento, a campainha tocou e Maria foi atender. Para nossa surpresa, era o Léo, que veio em nossa direção já rindo.

– O que tá acontecendo aqui? – ele falou rindo.

- O Dylan vai ser meu servo durante o dia todo, vai fazer o que eu mandar.- sorrir é Leo olhou para o dylan

– Então você não vai à festa?- ele se sentou

– Que festa é essa? – perguntei, curiosa.

– A que vai ter na casa do Eduardo, vai ser muito massa. – ele falou animado.

– Tá aí, Dylan, mais uma coisa que você vai fazer por mim.

– O que você quer agora? – ele falou empurrando meu pé.

– Você vai convencer o papai a me deixar ir nessa festa. Aproveite que ele vai chegar de viagem daqui a pouco.

Na mesma hora, meu pai chegou e eu empurrei o Dylan para falar com ele. Dylan foi em direção a ele e começou a convencê-lo. Demorou um pouco, mas ele conseguiu me tirar do castigo e me deixar ir à festa.

Papai falou algumas regras para eu cumprir e disse que não era para eu chegar muito tarde. Depois, subiu as escadas dizendo que iria descansar um pouco.

[...]

Já era noite e o dia foi cheio. Tinha saído com o Dylan e o Léo, fiz algumas brincadeiras com o Dylan, como mandar ele elogiar uma garota que estava com o namorado do lado. Isso fez o cara correr atrás dele, querendo brigar, e eu só ria com a situação.

Já eram 20h00 e eu estava pronta. Coloquei um vestido verde e um tênis branco, estava lá embaixo esperando o Dylan, que estava atrasado.

Não demorou muito e a campainha tocou. Atendi a porta e me deparei com o Léo e a Lara ao lado dele. Ele ficou me olhando de cima a baixo com cara de bobo.

– Eiii, tá babando, viu. – Lara falou, chamando a atenção dele e me fazendo rir.

– Entrem aí. – falei, abrindo espaço para eles entrarem.

– Cadê o Dylan? – falou, sentando no sofá.

– O babaca ainda tá se arrumando. – me sentei ao lado da Lara.

Não demorou muito até o idiota aparecer. No mesmo momento, ele foi cumprimentar o Léo.

– Você pode levar a Estela junto com você? É que eu vou pegar a Larissa e não quero ela falando besteira.

– Vai ser um prazer levá-la. – ele olhou para mim, sorrindo.

– A gente já pode ir agora. – falei, me levantando.

Os dois concordaram e foram até a porta. Dylan foi direto para o carro dele e eu fui até o carro do Léo, abri a porta e entrei.

No caminho, fiquei calada, observando que Léo me olhava o tempo todo, aquilo não era ruim, mais eu não queria me envolver com aquele cara.

Chegamos na casa que era festa, por sinal era enorme, tinha de tudo ali, não sei por que mais de vezes em quando amo ir a festas.

- por favor, meninas cuidado com os caras daqui...- Léo chamou nossa atenção.- eles só vão quer usar vocês.

- tá tomando o papel do dylan agora Leo.- falei debochando.

- Não ruivinha!- ele sorriu.- só cuidado de quem eu me importo.- ele toca meu queixo.- tomem cuidado.

- Ok!- vamos nessa?- Dylan apareceu do lado de um loira linda de morrer.

[...]

Já estava na festa, me enturmando com o pessoal, bebendo bastante e ficando meio tonta. Lara estava sentada em um sofá conversando com um garoto, e eu dançava com outro, muito bonito e que dançava bem. Não sabia onde estavam Léo e Dylan. Continuei bebendo e dançando com aquele garoto, até que ele me virou e começou a me beijar. O beijo era bom, mas foi interrompido quando alguém o puxou: era o Léo, que deu um soco no garoto, me deixando surpresa.

O garoto se levantou e deu um soco de volta no Léo, que partiu para cima dele, socando até que dois outros meninos o tiraram de cima do garoto. Léo olhou para mim e saiu em direção à saída.

Fui atrás dele para entender o que tinha acontecido.

– Léo, espera! – gritei, indo até ele.

Léo parou e se virou para mim.

– Qual é o seu problema? – parei na frente dele. – Por que você bateu naquele garoto?

Léo não falava nada, só me olhava. Eu, meio bêbada, já estava vendo tudo girar, e, com raiva, tudo ficou pior.

Senti que ia desmaiar, mas Léo me segurou, não me deixando cair. Ele me colocou sentada na calçada.

– Ruivinha, você tá bem? – ele segurou meu rosto.

Fiquei olhando aqueles olhos maravilhosos que ele tinha, mas de repente senti vontade de vomitar, virei pro lado e botei tudo pra fora. Léo segurou meu cabelo para não sujar.

Quando terminei, ele disse que ia ali e já voltava. Não demorou muito e ele voltou com uma garrafa de água e me deu.

– Por que você bateu naquele menino? – perguntei, bebendo a água.

– Eu não sei. – ele olhou para baixo.- mais eu disse pra não confiar nesses caras.

CONTINUA...