♡MIM DEIXA EM PAZ 13cp♡

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O Dylan ficou abismado com o que eu tinha feito e começou a rir na minha cara.

- Do que você está rindo? Disse algo engraçado?- pergunto.

- Estou rindo da cara que o papai vai fazer quando ver isso.- ele rir mais

- Ele não vai poder fazer nada, já está feito.- falo calma.

Naquele momento, meu pai entrou na sala, atraindo a atenção de todos.

- Eu vou matar quem? - Ele se aproximou de nós.

- Pergunta a ela. - Ele apontou para mim.

- Filha, o que está acontecendo? - Ele olhou para mim.

Antes que eu pudesse responder, ele notou a tatuagem e sua expressão se tornou severa e raivosa.

- O que significa isso, Estela? - Ele segurou meu braço.

- Isso é uma tatuagem, ou é o que parece. - Falei com um tom de deboche.

- Eu sei que é uma tatuagem. Só quero saber quem te deu autorização para fazer isso no seu braço, pois eu não dei. - Ele soltou meu braço.

- Eu fiz porque quis e não precisei de autorização de ninguém.

- Você acha que já pode sair fazendo tatuagem? Você tem apenas 17 anos.

- Dylan também tem tatuagens e você não fala nada.- falo brava.

- Dylan já é maior de idade, ele faz o que quer da vida dele. Mas você ainda não é.

- Pai, eu já disse que não sou mais uma criança.

- Pode não se considerar uma criança, mas saiba que ainda é de menor e minha menina.- ele fala estressado.

- Ah, agora sou sua menina? Quando você me deixou no Canadá com minha mãe, eu não era sua menina, não é? - Uma lágrima escapou pelo meu rosto.

- Não admito que fale assim comigo. - Ele apontou o dedo para o meu rosto. - Você está de castigo até segunda ordem.

- O QUÊ? Não posso ficar de castigo, não sou mais uma criança.

- E não se fala mais nisso. - Ele pegou sua pasta e saiu da sala, entrando em seu escritório.

- AFFF... - Gritei no meio da sala e fui até o jardim.

Sentei-me no chão do jardim, olhando para o mar e o pôr do sol. Comecei a lembrar de tudo o que havia passado e comecei a chorar, até que uma voz masculina e grave soou atrás de mim.

Virei-me para ver quem era e vi Léo.

- Está tudo bem com você? - Ele se aproximou e sentou ao meu lado.

- Deixa eu em paz.- falei com a voz baixa.

- Não vou te deixar em paz.- ele falou olhando pra frente.

- O que você quer comigo, afinal? - Olhei para ele com os olhos marejados.

- Só quero o seu bem, Estela.- ele sorrio fraco.

- Mas eu quero ficar sozinha.- falo grosso

- Já disse que não vou sair daqui.- ele falo firme

- Então fica aí.- falei me afastando um pouco do lado dele.

- Estela, me fala o que está acontecendo com você. Por que falou daquele jeito com seu pai? Quer conversar?

- Meu pai não é tão bom quanto você pensa.- falo respirando fundo.

- Por que diz isso?- ele fala sério

- Quer saber por que sou assim com meu pai?- olho para o mesmo novamente.

- Se quiser conversar sobre isso, estarei aqui.- ele toca meu ombro.

- Vou contar tudo, mas agora se prepare porque a história é longa. Promete que não vai contar para ninguém?

- Tenho todo o tempo do mundo e não vou contar para ninguém. - Ele sorriu para mim.

- Então tá. Eu tinha cerca de dez anos quando meus pais se divorciaram. Era muito apegada ao meu pai, que nos dava tudo, a mim e ao Dylan. Mas ele começou a chegar em casa bêbado, e as brigas com minha mãe se tornaram frequentes. Um dia, ele perdeu o controle e bateu nela. Saiu de casa e demorou três dias para voltar. Quando retornou, minha mãe já havia entrado com o divórcio. Foi um período difícil para mim e Dylan. Quando fiz 15 anos, ele voltou para se desculpar, e minha mãe o perdoou, assim como Dylan. Mas eu ainda não consegui perdoá-lo completamente. Foi nessa época que Dylan veio para cá, e eu fiquei sozinha lá. É por isso que trato ele assim.- abaixei minha mão.

- Ruivinha, você já conversou com ele sobre isso? - Ele segurou minha mão.

- Não gosto de tocar nesse assunto. Prefiro evitar. - Olhei para baixo.

- Você tem que tentar, e parar de brigar com seu pai. - Ele segurou meu rosto para que olhasse para ele.

- Obrigada, Léo. - Levantei-me e saí, mas ele segurou meu braço.

- Vai pensar no que eu disse? - Ele olhou nos meus olhos.

- Vou tentar, mas não prometo nada.

- Tudo bem. Vou indo então. - Ele me deu um beijo na minha bochecha e se foi.

Fiquei corada com o gesto dele e fiquei ali mais alguns segundos antes de subir para o meu quarto e me trancar lá.

CONTINUA...

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Espero que esta versão esteja mais próxima do estilo literário que você deseja para o seu livro!

O BABACA   DO  MELHOR AMIGO   DO   MEU IRMÃO!!Onde histórias criam vida. Descubra agora