♡NÃO ESTOU GOSTANDO DO SEU TOM 6cp♡

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A gente finalmente chegou em casa com o Dylan, que fazia um monte de perguntas sobre como eu andava tão bem de skate. O Léo, por outro lado, só sorria que nem um bobo. Nos despedimos do Léo e entramos, quer dizer, o Dylan entrou porque eu entrei sem olhar para trás.

Quando entrei, vi meu pai sentado no sofá conversando com um dos empresários dele, que era o pai do Léo. Tentei subir para o meu quarto sem atrapalhar, mas meu pai chamou minha atenção, o que fez o rapaz me olhar.

- Filha, onde você estava? E esse skate aí? — falou, apontando para o skate que estava na minha mão.

- Eu estava na pista de skate com o Léo e o Dylan, mas já vou subir, não quero atrapalhar — me virei de costas, mas meu pai me chamou novamente.

- Você estava na pista de skate com um bando de meninos? — Meu pai falou se levantando com uma cara nada agradável.

- Estava sim, mas não tinha só meninos, tinha meninas também, e o Dylan estava comigo — falei chegando perto dele com um pouco de deboche.

- Eu não gosto de você estar por aí com um bando de meninos — ele falou, mais furioso.

- Eu já disse que não tinha só meninos, tinha meninas também, e se tivesse só meninos, qual é o problema? — falei em um tom mais alto.

- Eu não estou gostando do seu tom, mocinha — meu pai falou alto comigo.

Fiquei estressada com aquilo e tentei sair, mas minha madrasta chegou no exato momento.

- O que está acontecendo aqui? E que gritaria é essa? — ela falou saindo de dentro do escritório.

- Só meu pai que começou a pegar no meu pé — revirei os olhos.

- Olha aqui, não estou gostando do seu tom — ele apontou o dedo na minha direção.

- Querido, olha a visita — Angélica falou, apontando para o empresário do meu pai que estava no sofá presenciando tudo.

- Desculpa, Ricardo, por você estar presenciando essa situação — meu pai olhou para o homem.

Aproveitei aquela situação e subi rapidamente para o meu quarto, bati a porta com força, joguei meu skate no chão e me joguei na cama com tanto ódio.

- EU ODEIO MINHA VIDA — falei com a cara no travesseiro.

No momento em que eu estava na minha cama, escutei a porta do meu quarto se abrir e, para minha surpresa, era o babaca do Dylan.

- Estela! — ele entrou no quarto.

- O que você quer? Vai ficar me enchendo o saco, é? — falei me sentando na cama.

- Não, Estela. Eu sei que você me odeia e que sou a última pessoa que você queria ver aqui, mas não liga para ele não, ele só está com medo.

- Ele está com medo, Dylan? Mas medo de quê? — falei indo em direção a ele.

- Estela, entenda, o papai não quer que você se iluda com qualquer um. Ele tem medo de alguns desses imbecis te machucarem.

- Olha aqui, meu pai não precisa ter medo de alguém fazer alguma coisa comigo, eu nunca saio sozinha, por isso mesmo.

- Mas mesmo assim, Estela, ele só quer seu bem. Mas olha aqui, eu já falei demais. Eu vim aqui dar só um recado: o papai mandou te avisar que hoje a gente vai jantar na casa do Ricardo, pai do Léo, e eu acho bom você ir para ele não ficar mais bravo com sua cara. Vai ser às 19:30.

- Tá bom, agora saia, preciso ficar só — falei abrindo a porta.

- Tá — ele saiu, mas voltou para falar outra coisa — pensa no que eu te disse, tá?

Fechei a porta e me deitei na cama pensando em tudo o que fiz hoje e acabei pegando no sono.

Acordei com meu celular vibrando com uma notificação. Peguei ele e vi que já eram 18h40. Lembrei do tal jantar, me levantei, peguei um macacão preto aberto nas costas, um All Star branco e coloquei no pé da cama. Fui até o banheiro, tomei meu banho, saí, vesti minha roupa, fui até a minha penteadeira, fiz um rabo de cavalo, fiz uma maquiagem leve e olhei no meu celular. Já eram 19h30. Saí do meu quarto só com o celular na mão.

Cheguei na sala e vi meu pai, o Dylan, a Angélica e meu pai, provavelmente me esperando. Me aproximei deles e o primeiro a comentar foi o Dylan.

-Atrasada, hein, bonita — ele falou debochando.

- Cala a boca, eu já estou... — meu pai me interrompeu antes que eu pudesse completar.

- Por favor, se comportem — meu pai falou olhando para os dois.

- Tá bom, pai — nós dois falamos ao mesmo tempo.

Meu pai abriu a porta e saímos. Não fomos de carro porque a casa do Léo era a três casas depois da nossa, o que me fez ficar surpresa, pois eu não sabia.

Meu pai tocou a campainha e quem atendeu a porta foi o Léo. Eu confesso que ele estava um gato. Ele nos convidou para entrar. Todos entraram, e eu fui a última, o que fez o Léo falar algo baixo que só eu ouvi.

- Você está mais linda do que o normal! — Ele falou com um sorriso de canto.

CONTINUA...

O BABACA   DO  MELHOR AMIGO   DO   MEU IRMÃO!!Onde histórias criam vida. Descubra agora