O BABACA DO MELHOR AMIGO DO MEU IRMÃO!!

♡CARACA ELA É DEMAS 5cp♡

- Dylan olhou para mim com uma expressão de espanto e, em seguida, começou a rir.

DYLAN — Nem pensar! — disse entre risos.

LÉO — Qual é o problema dela ir junto com a gente? — perguntou, olhando para mim.

DYLAN — Você não se mete — colocou o dedo na cara dele.

LÉO — Não coloca o dedo na minha cara, e eu me meto sim. A menina não tem nem amigos aqui, e se for o caso, lá também tem meninas — respondeu, encarando-o.

ESTELA — Eu vou sim, você querendo ou não! — Cruzei os braços.

DYLAN — Se acontecer alguma coisa com você, eu não me responsabilizo — ele abriu a porta e saiu. — Agora você vai calçar um tênis. Vou estar te esperando aqui fora — disse já do lado de fora.

Foi só aí que percebi que estava descalça. Subi rapidamente, calcei um tênis branco da Adidas, deixei meu casaco lá, peguei um óculos escuro e desci. Peguei meu celular em cima da mesinha de centro e saí.

Assim que saí, Dylan e Léo estavam no meio da rua, fazendo algumas manobras nos seus skates. Assim que Léo me viu, veio até mim.

LÉO — Nossa, ruivinha, você está tão linda — falou, me analisando.

ESTELA — Você é surdo ou o quê? Eu já disse que tenho nome — revirei os olhos.

LÉO — Você é toda esquentadinha assim, é? — soltou um sorriso de canto.

ESTELA — Não é da sua conta.

Antes que ele dissesse mais alguma coisa, Dylan chegou e entrou no meio de nós dois.

DYLAN — Vamos! — ele me olhou com uma expressão nada agradável, e eu, como sempre, não liguei.

A pista de skate não era muito longe do condomínio, e não demorou para chegarmos lá. Assim que chegamos, alguns meninos e meninas já estavam fazendo manobras nas pistas. No mesmo momento, um garoto de cabelos enrolados e olhos claros veio falar com os meninos. Pelo que ouvi, ao se cumprimentarem, o nome dele era Eduardo.

O garoto ficou conversando com eles até me notar e comentou algo com os meninos.

EDUARDO — Quem é essa gatinha aí? — disse, vindo em minha direção. — Oi, gatinha, como é seu nome?

Antes que eu respondesse, Dylan puxou o garoto pelo braço e respondeu por mim.

DYLAN — O nome dela é Estela, e ela é minha irmã — ele olhou para o garoto com uma expressão nada agradável.

EDUARDO — Quero dizer que você tem uma irmã muito gata — ele me olhou dos pés à cabeça.

DYLAN — Quer apanhar, é? — falou furioso.

EDUARDO — Ei, calma aí, cara, eu só comentei — o garoto levantou as mãos em rendição.

Eu queria rir daquela situação toda, mas me contive. Depois disso, nos juntamos ao resto do pessoal, e quando nos aproximamos, todos os olhares se voltaram para mim, com cochichos e risadinhas das meninas.

Fiquei recebendo elogios de vários meninos, e aquilo já estava me sufocando. Eu não aguentava mais os meninos me elogiando e o Dylan tendo seus ataques de ciúmes.

Quando já estávamos indo embora, pedi para passarmos em uma loja de skate para comprar um para mim. Pedi para o Dylan comprar um skate, mas ele ficou zombando de mim, dizendo que eu nem sabia subir em um. Dei um tapa no braço dele pelo que disse.

ESTELA — Você vai comprar ou não? E não adianta dizer que não tem dinheiro, porque eu sei que meu pai te deu um cartão de crédito.

DYLAN — Se eu comprar, quero ver você fazer uma manobra — falou, entrando na loja.

ESTELA — Ok! — Entrei junto com ele.

O que ele não sabia era que eu tinha aprendido a andar de skate no Canadá.

Compramos o skate que eu quis, e assim que saímos da loja, ele lembrou mais uma vez do que eu tinha que fazer. Peguei o skate e comecei a fazer algumas manobras.

LÉO — Caraca, ela é demais! — disse, olhando para mim.

Dylan ficou de boca aberta com o que eu fiz, sem reação, enquanto Léo me aplaudia.

Quando parei de andar, Dylan veio até mim e me fez um monte de perguntas, com a maior cara de bobo.

DYLAN — Onde você aprendeu a andar assim? Quem te ensinou? Como você não caiu?

ESTELA — Agora quer saber? — falei, rindo da cara que ele estava fazendo.

LÉO — Você foi incrível — deu um sorriso de canto.

CONTINUA...