Capítulo 8
Depois da infernal noite naquele restaurante, voltamos para casa e todo mundo resolveu ir dormir. Eu resolvi ir logo pegar minhas coisas no quarto, antes que topasse com uma cena lastimável deBruno e Louise se atracando, e do jeito que Bruno é cara de pau, é capaz de chamar-me para entrar no meio. Não, obrigada. Entrei no quarto, ignorandoBruno deitado na cama só de boxer, e indo em direção à minha mala, pegando minha camisola, travesseiros e cobertores no armário.
- Aonde você vai com isso, Bella? - ele me olhou com as sobrancelhas arqueadas.
- Levar para minha cama, vulgo sofá - dei um sorrisinho irônico.
- Não vai dormir aqui?
- Para quê? Para ouvir no meio da noite "Ai, Bruno, mais forte, vai logo, mais rápido"? Não, obrigada - virei as costas e saí do quarto ouvindo-o dizer algo como "Bem que você queria estar no lugar dela". Filho de uma bela mãe que deu na esquin, tomara que você broxe.
Arrumei minhas coisas no sofá e me deitei. Sorte a minha que o sofá era daquele que você puxa o assento, e ele fica maior, ou alguém ia pagar o meu médico já que eu ia ter uma dor nas costas imensa. Acordei no meio da noite com alguém deitando ao meu lado.
- Vick? - perguntei sonolenta.
- A não ser que a Vick tenha criado duas bolas no meio das pernas, sim, é ela - reconheci a voz deBruno e bufei.
- Vai embora e me deixa dormir! - me virei tentando ignorá-lo, o que não deu muito certo já que o senti me abraçando por trás e juntando nossos corpos. -Bruno, me larga.
- Não - ele deu um risinho fraco perto da minha orelha. Meu ponto fraco. - Eu sei que você me quer aqui, com o meu corpo colado no seu, meu quadril se movimentando sobre seu corpo, eu gemendo no seu ouvido e você implorando por mais. Admite, Bella.
- Não quero, agora vai embora - ele acha que é festa agora? Ele broxa com a outra lá e quer que eu faça o trabalho direito? Sonha, Bruno, sonha.
- Bellaizinha, você não quer que eu vá embora, eu te conheço - Bruno sentou no chão, ao lado do sofá, e eu me virei, tentando ignorá-lo. Ele começou a passar a mão pela extensão das minhas costas, até chegar na minha nuca e a passar o dedão por ali. Aos poucos, minha mente parou de comandar meu corpo e eu estava começando a ceder. Eu tinha que aguentar!
- Fala, Bella... - ele tirou meu cabelo de cima da nuca e começou a dar selinhos na parte descoberta. - Você não está resistindo, você me quer e eu te quero, olha que coincidência!
Senti Bruno subir em minhas costas e começar e me beijar. Sua excitação já estava bem aparente, pois eu conseguia sentir nas minhas costas. Ok, Bella, Brunobruno não pode te vencer, você tem que se vingar.
Deixei me levar por Bruno e me virei, fazendo com que ele ficasse sentado sobre minha barriga. Ele sorriu malicioso. Logo sua boca encontrou a minha com velocidade, quase me engolindo. Tenho que confessar que eu senti falta de ter Bruno comigo, mas eu teria que resistir. Senti suas mãos subiram a minha blusa do pijama bem devagar, relevando meus seios, já que eu não dormia de sutiã. Sua língua gelada começou a dançar em cima de um deles, fazendo com que um prazer gostoso tomasse conta de mim.
- Já ouviu falar de algo chamado 69? - ele parou, me fitando.
- Já, mas nunca fiz e...
- Me sentiria honrado se eu fosse o primeiro a te mostrar como faz na prática - Bruno voltou a beijar meu colo, me fazendo suspirar aos poucos.
- Não é perigoso? Nós estamos no meio da sala, qualquer um pode sentir sede e descer até aqui.
- Estou me fudendo para isso.
- bruno...
- Você não pode ter medo, você tem que aprender a arriscar! - ele sorriu e piscou. Bruno sempre dando um jeito de me ensinar a viver... E ele sempre fazia. Apenas sorri de lado, deixando que ele me guiasse.
Bruno se remexeu um pouco e ficou de pé, fazendo gestos para que eu levantasse. Ele deitou onde eu estava e me chamou para sentar no colo dele. Aos poucos nossas roupas foram sendo tiradas, enquanto nos beijávamos, com mais calma agora. Eu me senti completamente estranha, eu não tinha feito aquilo, parecia até uma primeira vez. Eu sabia o que era e como fazia, mas nunca fiz, o que dificultava um pouco e Bruno tinha que ficar no comando.
Mas meus planos de vingança ainda estavam de pé.
Quando já estávamos nus, fiquei de costas para ele e fiquei 'de quatro' em cima dele, mas do lado contrário.
A língua dele passou por toda minha intimidade, e senti um arrepio correr minha espinha inteira. Aquilo era uma troca de favores e eu tinha que agir também.
E era aí que eu colocaria meu pequeno plano em prática.
Bruno colocou mais velocidade em seus movimentos, me fazendo arfar. Respirei fundo e peguei em seu pênis, passando minha língua por toda sua extensão. Ele gemeu entre minha intimidade e eu sorri satisfeita.
Nós entramos em uma sincronia perfeita, e a qualquer momento chegaríamos ao ápice juntos. Ele colocou mais rapidez em seus movimentos. Suas mão chegaram até minha cintura, apertando-a e pressionando minha intimidade contra sua boca. Aquele contato da língua me fazia delirar e quase perder o sentido de tudo. Continuei a sugar seu pênis, e passar minha língua por toda sua extenção, mas com bem menos intensidade do que ele colocava nos movimentos que fazia.
Uma grande onda de prazer tomou conta de mim e minhas pernas se contraíram sobre Bruno. Ele passou a língua mais algumas vezes por ali, enquanto eu sentia o ar voltar normalmente aos meus pulmões. Suguei mais algumas vezes seu pênis e parei, sabendo que ele ainda não tinha chegado ao ápice.
- Bella... - respirei fundo, saindo de cima dele, sentindo um olhar duvidoso em cima de mim.
- Obrigada pelos minutos de prazer, Bruno, acho que agora você já pode subir - falei, tentanto parecer séria, mas no fundo eu não queria fazer isso.
- O quê? - ele sentou frustrado no sofá, puando minha coberta para cobrir seu corpo.
- Ué, você trouxe a Louise aqui para isso não foi? Ou foi só para mostrar para os seus amiguinhos que você não sente nada por mim?
- Bella, você está doida - ele me olhou com raiva e tenho certeza que se não tivesse pessoas no local, ele teria gritado aquela frase.
- Doida? Eu? - o olhei, cinicamente, sem entender, e bocejei. - Estou com sono, Bruno... - peguei minha calcinha e minha blusa, ventindo as peças. - Boa noite, querido! - sorri mais ainda, vendo-o levantar do sofá, bufando de raiva. Ele pegou suas peças de roupa no chão e subiu batendo o pé.
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Além do Limite
RomanceEu tinha certeza que a flexibilidade era o forte dele. E eu amo homens flexíveis. Eu sabia por que era obrigada a ouvir sua namorada (a qual eu tinha uma enorme antipatia) falar sobre as noites amorosas que eles tinham. Broxante. Não sei por que a...