Um Pai Para Meu Bebê

Capítulo 21

E aí pessoal, tudo bem?

Como foi o feriado? O meu foi bem ocupado por isso atrasei mais do que gostaria a att, mas o importante é que voltei...

Boa leitura!

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Pov Lauren

Esta dança cuidadosa que fizemos, as mensagens de texto, as reuniões ocasionais para o sexo foram excelentes, mas eu sabia que não poderia durar para sempre. E desde que não ouvi falar de Camila por alguns dias, receio que este seja o fim. 

Mas então ela ligou à uma hora atrás e perguntou o que eu estava fazendo neste fim de semana, respondi "absolutamente nada" e fizemos um plano de passar ele juntas.

O que significa que atualmente estou sentada sozinha no meu apartamento esperando que ela chegue. É sexta-feira à noite e o Sol acabou de sumir. 

Meu humor está um pouco melancólico e me sinto muito insegura com tudo. Tão entusiasmada com a gravidez, meus sentimentos pela mulher que colocou o pão no meu forno só cresceram mais a cada semana que passa.

Finalmente, uma batida gentil na minha porta interrompe meus pensamentos maldosos. Abro e encontro a "pai" do meu bebê de pé, com um enorme buquê de margaridas em papel amarelo nas mãos.

Amarelo. A cor da amizade. Por que essa ferroada é tão ruim? Respiro fundo e puxo-a para dentro.

_ São lindas. - Me entrega o buquê.

_ Eu pensei que sua casa poderia usar algo animador. - Ela tem razão. O clima ficou frio, cinza e há neve na previsão. Talvez seja por isso que estive desanimada.

_ Obrigada. Isso foi doce. E elas certamente são alegres. - Vou para a cozinha pegar um vaso e Camila segue. Tinha esquecido o quanto eu gostava da sua presença calorosa, seu cheiro. Quando coloco as flores na água, posso sentir que estou sendo observada.

_ Você tem certeza de que não quer sair e enlouquecer? Ir para um bar, talvez? Eu nem posso beber. Sou totalmente chata.

_ Você é meu tipo de aborrecimento. - Sua boca se curva em um sorriso e se inclina para pressionar um beijo suave em meus lábios. Nivelo com um olhar sério.

_ Sério, Camila. - Pega minhas mãos.

_ Eu não sou uma garota de vinte anos esperando para ficar bêbada e deitada. Na verdade, essa última parte é uma mentira. Se o sexo estiver na mesa, estou dentro. - Isso gera um riso. _ Mas, sério, tenho quase quarenta anos. Uma noite tranquila com uma boa companhia é a minha ideia do céu agora.

Saio da cozinha indo para o corredor. Preciso de um momento. Não é útil pra mim ela ser tão doce, sensível e atenta. Não é útil para ninguém. 

Talvez eu seja divertida agora... mas o que acontece quando tiver nove meses de gravidez enorme, cheia de hemorroidas e seios com vazamento? Camila ainda estará por perto?

É, não. Não pensei nisso.

_ Venha aqui. Quero lhe mostrar algo. - Falo enquanto ela me segue.

Vou ao que será o quarto do bebê. Era um escritório em casa antes de eu reorganizar tudo na semana passada. Agora, é pouco mais do que uma cômoda, caixas e algumas sacolas de compras cheias. Mas o que realmente quero mostrar é a cor da pintura que selecionei.

_ O que é tudo isso? - Um pano de forro cobre o piso de madeira e dois galões de tinta, juntamente com uma variedade de rolos e pincéis estão espalhados.