Josh

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       Nunca desejei tanto chegar em casa. Só penso nela. Não consigo me concentrar em nada.
       Depois que sai de casa fui direto pro escritório.

Secretária: Chefinho. Bem vindo. - Mais é muita palhaça mesmo.

Josh: Quando os franceses chegarem, os encaminhe para a sala de reunião. - Fui curto e grosso. Ela me olhava esperando que eu a comesse. Mas, meu desejo estava em Sofia.

Secretária: Tô tão carente... Preciso de você meu amor! - Debruçou-se sobre a mesa.

Josh: Não tô nem aí. Saía da minha sala agora! - Quero apenas a buceta da Sofia. Tô contando os segundos pra voltar pra casa.
       Revisei os contratos com os distribuidores locais e logo após minha secretária ligou avisando que os franceses tinham chegado. Partiu reunião.
     Por volta do meio dia, liguei pra casa, pra me informar sobre minha fadinha e descobrir que ela tinha feito o almoço e passado o dia com a cozinheira e a arrumadeira. Menos mal. Dobrei a segurança pra que ela não tivesse a menor possibilidade de fugir. Quando chegar irei conversar a respeito das funções de luna. Tô felizão porque encontrei minha companheira.

Josh: Tô almoçando misera. Não posso nem comer em paz, nessa porra! - Estava no restaurante em frente a empresa, quando Brian me ligar.

Brian: Alfa, me perdoe. Temos problemas com transformados na fronteira do nosso território. - Esses malditos sanguessugas. Sempre atrapalhando. Vou matar esses malditos.

Josh: Tô indo. Me encontre lá. Avisa Tony e os outros. Vou acabar com isso de uma vez.

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      Vampiros recém transformados são horrendos à vista. Queria saber quem está por trás disso. Transformando esses humanos estúpidos em algo mais estúpido ainda. Aff... Que porra!!!
      Nos transformamos e começamos a lutar. Eles já haviam ultrapassado a divisa do território. Isso eu não tolero.
      Há um tratado que garante que todas as espécies sobrenaturais tenham seus territórios individualmente. Se houver invasões, temos o direito de defender o que é nosso. Na prática não é bem assim. Mas, tento honrar meu pai e defender nosso território. Há muitas famílias aqui que dependem de mim.
       Eram muitos transformados. Um pequeno exército em uma busca violenta por sangue.
       Os guerreiros da alcatéia são bem treinados, seu líder Gustavo, foi treinado por meu pai. Realiza um trabalho impecável. Nunca perdemos uma batalha. Me orgulho disso.
      Após horas guerreando, vi Gustavo colocando o último cadáver na pilha pra queimar. Não podemos deixar nenhum desses miseráveis vivo.
     Corri pra casa transformado mesmo. Alex estava ansioso pra chegar logo. Não víamos a hora de está com ela.

                    .........................

       Quando cheguei, avistei ela na varanda do térreo com uma criança no colo. Acho que era um dos filhotes da arrumadeira. O neném estava debruçado sobre seu pescoço,  enquanto ela conversava com Dora, minha cozinheira. Estavam rindo. Quando me viram ficaram muito tensas e logo a arrumadeira tirou o bebê de Sofia. O bebê começou um choro alto. Já estava sem paciência. Não queria que Sofia desse atenção pra ninguém.
      Ela segurou o bebê olhando firmemente em seus olhos e afagando seus cabelos enquanto falava em uma língua que nunca tinha ouvido. Queria que fosse eu ali, recebendo toda aquele atenção. Fiquei estupefato. O bebê imediatamente se acalmou e ela o deu à sua mãe.
      Fui até ela a puxando pra um abraço, cheirando-a. Então percebi que a melei de sangue.

Sofia: Precisa de um banho. - Se afastava calmamente.

Josh: Aceito. Vou adorar ter minhas costas lavadas por você. - Ela enrubeceu até a raiz e se afastou abruptamente.

Capturada Pelo AlfaOnde histórias criam vida. Descubra agora