Capturada Pelo Alfa

Sofia

Sofia: Valeu a pena o esforço. Olha isso... - Abri meus braços amplamente.

       Era quase meio dia. Mary e eu estávamos na horta comunitária. As mulheres da alcatéia já haviam ido embora, só voltariam na manhã seguinte. Estávamos nos organizando para voltarmos para a mansão.

Mary: Isso aqui tá mara mesmo kkkk. - Vi sua demonstração de orgulho.

         Tudo estava tão verde e cheio de frutos. Tanta fartura. Estava maravilhada com o resultado obtido.
         Todos poderiam usufruir de tudo isso. E pra minha surpresa, muitas alcatéias resolveram aderir ao projeto. Eu até queria ajudar mais de perto, mas Josh fez um escândalo, usando o argumento de que estou grávida e blá blá blá... Aff.

         No início do mês seguinte, aconteceria a colheita. Todos da alcatéia queriam participar e eu, que não sou boba nem nada, tive a idéia de montar uma feira próxima ao restaurante, expondo tudo. Até mesmo doces e salgados. Mary gostou tanto.
        E por falar em restaurante... meu pai agora é o administrador. Implorei pra ele ficar comigo e agora estamos mais próximos que nunca. Agora o restaurante está em outro nível. Ele está até ampliando. O cardápio está cada vez mais variado.

Mary: Vambora grávida de Taubaté, temos um baile pra irmos. Kkkk.

Sofia: Grávida de Taubaté é tua cara. Eu nem estou tão gorda assim vai. - Estava enorme, na verdade.

Mary: Tá sim. Uma bolinha, melhor um bolão kkkk. - Bati em sua bunda.

Sofia: Quero ver quando for você dona Mary kkkkk.

Mary: Credo. Nem penso nisso ruiva. Tá muito cedo. - Passou a mão na marca dela sutilmente. Brian tinha feito um estrago nela, quando a marcou. Nem de longe dava de esconder.

Sofia: Também não pensava não baby. E olha. - Passei a mão na minha barriga, já sentindo os pequenos chutes.

Mary: Brian está louco pra isso acontecer. Ele só fala em filhotes! Mas, já expliquei que não vai rolar por agora. Me contento com meus sobrinhos aqui. - Passou a mão neles.

Sofia: Não vejo a hora de vê-los em meus braços. Está cada vez mais difícil carregar essa ninhada assim.

Mary: Oh meu Deus, eles se mexeram. Que fofo. Vou aproveitar enquanto o supremo não está por aqui e tirar uma casquinha dessas gostosuras. - Continuou passando a mão sobre meu ventre e conversando. Era engraçado todo aquele papo.

            Faltava tão pouco pra te-los em meus braços.

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Sofia: Eu não fiz esforço nenhum. Que coisa Josh, preciso me exercitar, pegar sol, respirar ar puro. Estou grávida, não doente, caramba. E além disso, precisava supervisionar a última etapa antes da colheita.

        Estávamos almoçando próximo da piscina, juntos.

Josh: Se isso tudo que você está fazendo não é esforço, então o que é esforço pra ti, heim Sofia?! - Conversa chata.

        Ele me abraçou e começou a cheirar meu pescoço. Todos continuavam comendo e rindo da minha cara emburrada.

Sofia: Estamos bem, meu amor. Só minhas costas e minhas costelas que doem um pouco. Eles são muito agitados.

Ângela: Puxaram pro pai. Josh mexia muito. E quando ele nasceu, aí mesmo que ele se mexia. Ele era muito peralta. - Olhei pra ela atemorizada. Tô lascada.

Miguel: Você era um anjinho. Uma princesa quando nasceu.

       Ela e papai se sentaram juntinhos se tocando sultimente. Era tão engraçado vê-los namorando à moda antiga. Era muito fofo, principalmente quando papai pedia para eu preparar buquêres de flores vermelhas pra dona Ângela. Eu estava muito feliz por eles. Já Josh.... Os observava carrancudo.